Acordos seguros: 3 boas práticas para proteger documentos

Acordos seguros: 3 boas práticas para proteger documentos

24/12/2025 | Larissa Almeida

A transformação digital mudou profundamente a forma como empresas e pessoas lidam com acordos formais. Hoje, contratos, termos e autorizações raramente circulam em papel. A troca acontece, em sua maioria, pela Internet, seja por e-mail, aplicativos de mensagem ou plataformas especializadas. Esse cenário modernizado trouxe agilidade, redução de custos e mais alcance, mas também ampliou a responsabilidade sobre a proteção das informações envolvidas em cada documento. 

Qual a importância de compartilhar documentos com segurança? 

Em um ambiente cada vez mais conectado, garantir a segurança dos acordos deixou de ser apenas uma questão jurídica e passou a ser uma prioridade estratégica. Vazamentos, edições indevidas e o uso inadequado de dados sensíveis podem comprometer negociações, gerar prejuízos financeiros e afetar a credibilidade das organizações. Por isso, adotar boas práticas no gerenciamento e na assinatura de documentos tornou-se indispensável.

Segundo Carlos Henrique Mencaci, CEO da Digital Helper + Assine Bem, a segurança começa muito antes da assinatura. “O cuidado com um documento não se resume ao momento final da rubrica. Ele começa no envio, passa pela leitura e termina no armazenamento. Cada etapa precisa ser pensada para proteger as informações e as pessoas envolvidas”, destaca.

Nesse sentido, ele lista três boas práticas para proteger arquivos e manter negociações seguras no ambiente digital.

  1. Evite compartilhar documentos fora de plataformas com criptografia e identificação do leitor

Um erro comum na rotina corporativa é enviar contratos e termos por canais informais, como e-mail pessoal ou aplicativos de mensagens, sem qualquer controle sobre quem acessa o conteúdo. Embora pareça prático, esse hábito expõe informações estratégicas e dados pessoais a riscos desnecessários.

Plataformas de gestão documental e assinatura digital oferecem recursos como criptografia, controle de acesso e identificação do leitor, permitindo saber exatamente quem abriu o documento, quando isso ocorreu e em qual contexto. “Quando um arquivo é compartilhado fora de um ambiente seguro, perde-se totalmente a rastreabilidade. Em uma plataforma adequada, cada ação fica registrada, proporcionando transparência e proteção jurídica”, explica Mencaci.

Além disso, sistemas especializados evitam o encaminhamento indevido do conteúdo e reduzem as chances de extravio. Em um cenário no qual documentos circulam por diferentes dispositivos e redes, centralizar esse fluxo em um único ambiente seguro é uma medida essencial para preservar a integridade do acordo.

  1. Não insira dados sensíveis em sites de Inteligência Artificial gratuitos

O uso de Inteligência Artificial (IA) para resumir textos, esclarecer termos técnicos e facilitar a compreensão de cláusulas já faz parte da rotina de muitas pessoas. No entanto, recorrer a ferramentas gratuitas e externas para analisar contratos pode representar um risco significativo à segurança da informação.

Ao copiar trechos de documentos e colá-los em sites de IA abertos, o usuário perde o controle sobre o destino desses dados. Muitas dessas plataformas utilizam as informações inseridas para treinar modelos ou armazenam conteúdos em servidores sem garantias claras de privacidade. “Dados sensíveis não devem circular em ambientes nos quais não há política de confidencialidade bem definida. Esse tipo de prática pode gerar vazamentos silenciosos e irreversíveis”, alerta o CEO da Digital Helper + Assine Bem.

A alternativa mais segura é utilizar plataformas com IA nativa, integradas ao sistema de gestão documental. Dessa forma, o conteúdo permanece no mesmo ambiente, protegido por criptografia e políticas de acesso. “A IA pode ser uma grande aliada na leitura e na compreensão de acordos, mas ela precisa estar um espaço controlado e protegido", reforça Mencaci.

  1. Não deixe os documentos editáveis após o envio

Outro ponto crítico na proteção de acordos digitais está na permissão de edição do conteúdo após o envio. Arquivos abertos, podem ser alterados livremente e comprometem a validade do documento, abrindo margem para mudanças indevidas, muitas vezes sem o conhecimento das partes envolvidas.

Bloquear a edição e garantir a integridade do texto são práticas básicas para evitar conflitos futuros. “Um negócio seguro é aquele capaz de manter a sua originalidade do início ao fim do processo. A possibilidade de edição indevida coloca todo o acordo em risco”, pontua Mencaci.

Além disso, sistemas especializados de gestão documental registram versões, horários e os  responsáveis por cada ação, criando um histórico confiável. Esse controle é especialmente importante em negociações complexas, nas quais qualquer alteração pode impactar valores, prazos ou responsabilidades.

Segurança é parte da estratégia digital

Em um mundo no qual a maior parte dos trâmites acontecem de forma remota, protegê-los deixou de ser apenas uma preocupação técnica e passou a fazer parte da estratégia de negócios. Investir em plataformas seguras, orientar equipes e adotar boas práticas no uso da tecnologia são passos fundamentais para garantir confiança e credibilidade nas relações profissionais.

“A digitalização trouxe velocidade e praticidade, mas também exige mais consciência. Empresas com essas práticas conseguem negociar com mais tranquilidade e profissionalismo”, finaliza o executivo.

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