Como lidar com crimes digitais no meio corporativo?

Como lidar com crimes digitais no meio corporativo?

10/07/2023 | Ana Clara Lima

A crescente digitalização das empresas trouxe inúmeras vantagens e oportunidades, mas também trouxe consigo novos desafios e riscos. Dentre eles, está o aumento dos crimes digitais no meio corporativo. Com o avanço da tecnologia, os criminosos têm explorado cada vez mais as vulnerabilidades e fragilidades do ambiente virtual para cometerem delitos, causando prejuízos financeiros, danos à reputação e comprometimento da integridade das instituições. Logo, é indispensável tomar as devidas providências para fortalecer os sistemas organizacionais.

Os novos perigos do mundo virtual

Hoje em dia, é fundamental as entidades estarem preparadas para lidar com esse cenário complexo e em constante evolução. A segurança cibernética tornou-se uma prioridade, e os estabelecimentos devem adotar medidas eficazes para proteger seus programas, dados e informações confidenciais. Ademais, é importante os colaboradores estarem cientes dos riscos e capacitados para agir de forma correta na web.

Desde a pandemia, a migração para o espaço virtual afetou diretamente a vida dos trabalhadores, dos quais passaram a ter uma rotina mais flexível com o home office. “A comunicação precisou alcançar novos patamares em meio ao isolamento social. Com isso, as dinâmicas do mercado também foram renovadas, trazendo funcionalidades como as videoconferências e a validação de certificados a distância”, pontua Carlos Henrique Mencaci, CEO da Assine Bem. 

Em 2020, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) foi promulgada devido à alta demanda por um regulamento nessa esfera. Agora, a Internet deixou de ser uma terra sem lei e as corporações assumem suas responsabilidades quanto ao controle sobre conteúdos confidenciais ou de terceiros. Por isso, a atenção deve ser redobrada por parte dos empreendimentos, afinal, o descumprimento das regras pode ser fatal para a reputação e negociações.

Logo, é primordial seguir a legislação para se manter firme nesse mercado em constante transformação. “A Lei dos Crimes Cibernéticos n. 12.737/2012 tipifica, por exemplo, o crime de invadir aparato informático alheio, mediante violação indevida de mecanismo de segurança e com o fim de obter, adulterar ou destruir dados ou informações. Tudo isso sem autorização expressa ou tácita do titular do dispositivo ou instalar vulnerabilidades para obter vantagem ilícita, sendo um avanço para os responsáveis serem punidos pelas fraudes cometidas”, explica Giovanna Tawada, advogada trabalhista e sócia no Feltrin Brasil Tawada Advogados.

A inovação ajuda na proteção!

Segundo a Pesquisa do Conselho de Administração do Gartner de 2022, 88% dos integrantes do seu comitê consideram a segurança cibernética um risco do negócio. Enquanto isso, somente 12% deles julgam como um fator tecnológico. Inclusive, a previsão é de nos próximos três anos o debate ultrapassar as organizações, resultando na regularização das respostas a esse tipo de situação. 

Como nunca, as marcas devem estar longe de escândalos quanto ao seu posicionamento, pois esse quesito é amplamente valorizado nos dias atuais. “Na esfera trabalhista, os mais comuns são as publicações feitas em redes sociais ou grupos de mensagens, vazamento de informações confidenciais dos clientes ou até mesmo dos próprios empregados ou ainda assédio moral ou sexual de forma digital. Isso pode ser comprovado por meio de mensagens à vítima, com ameaças, ofensas, humilhações, tons agressivos, envio de imagens e fotos com conteúdos inadequados, chantagens, entre outros”, reforça Giovanna. 

Desse modo, é imprescindível utilizar a tecnologia de forma a preservar a dignidade humana, a privacidade e a imagem, levando em consideração os valores sociais do trabalho e a ética. Assim como as empresas devem promover o monitoramento adequado e realizarem campanhas para garantir o uso correto das ferramentas de serviço por parte dos empregados e gestores. Além, é claro, de aplicar as devidas punições aos funcionários não compatíveis com as normas estabelecidas.

Nesse sentido, o investimento em recursos de segurança, como firewalls, sistemas de detecção de intrusão, antivírus atualizados e assinatura digital torna-se obrigatório. “Um dos primeiros passos para lidar com delitos virtuais é fazer uma análise de risco e identificar as vulnerabilidades do local. É essencial contar com profissionais especializados nessa área para avaliarem a infraestrutura tecnológica, encontrar possíveis brechas de e implementar soluções adequadas para mitigar os problemas”, complementa Mencaci. 

Conte com ferramentas de confiança na rotina!

De acordo com a Global Digital Trust Insights Survey 2022, pesquisa realizada pela PWC, 83% das companhias brasileiras apostam no crescimento dos investimentos na cibersegurança este ano. Fica nítido, portanto, como adotar boas práticas deve ser uma meta diária por parte das lideranças e seus colaboradores. Seja por meio de senhas fortes, autenticação em dois fatores ou criptografia, os cuidados devem rondar toda a vivência corporativa. 

Por essa razão, a conscientização e a capacitação do staff precisam estar em dia. A partir de treinamentos regulares abordando temas como phishing, engenharia social, exposição nas redes e boas práticas no uso das ferramentas techs. Os funcionários precisam estar atualizados sobre as técnicas utilizadas pelos criminosos e serem capazes de identificar possíveis ameaças e agir de maneira adequada para evitá-las. Com uma cultura organizacional atualizada, fica mais fácil adaptar-se às tendências mercadológicas.  

Por fim, a assinatura digital é uma tecnologia na qual permite a autenticação de documentos eletrônicos de forma segura e legalmente válida. Por meio da criptografia, ela garante a integridade do arquivo, além de verificar a identidade do signatário. “Com essa inovação, é possível substituir os processos manuais e burocráticos envolvendo papel e caneta, agilizando os fluxos de trabalho e contribuindo para a modernização das organizações”, finaliza o CEO da Assine Bem. 

Sobre nós

A Assine Bem é uma plataforma digital com o objetivo de otimizar o processo de assinaturas e gestão de documentos. Nós conectamos pessoas e processos em qualquer lugar, tornando as etapas de assinaturas de documentos um processo sustentável e econômico. Além de assinar documentos, nossos clientes podem criar, editar e enviar arquivos para validação de maneira rápida e prática.

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