A transformação digital tornou-se uma necessidade estratégica para empresas com desejo de reduzir custos, ganhar agilidade e, principalmente, contribuir para um mundo mais sustentável. No passado, o gasto excessivo de matéria-prima e espaço físico era regra em setores com alta movimentação de documentos. Hoje, a digitalização desses arquivos se apresenta como solução não só para modernizar processos, mas também para apoiar diretamente os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
O que é a COP 30 e como ela se conecta aos ODS?
A COP 30 – Conferência das Partes,será realizada em novembro de 2025, em Belém do Pará e reunirá lideranças globais para discutir os próximos passos no combate às mudanças climáticas. A conferência terá como foco o avanço do Acordo de Paris e a definição de estratégias para reduzir a emissão de gases de efeito estufa, acelerar a economia de baixo carbono e reforçar compromissos internacionais.
Já os ODS foram estabelecidos pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 2015, como parte da chamada Agenda 2030. São 17 grandes objetivos e 169 metas estabelecidas para enfrentar problemas globais como pobreza, desigualdade, degradação ambiental e crises climáticas. A ODS número 13, por exemplo, foca diretamente em ações contra a mudança global do clima, alinhando-se de forma direta às pautas da COP.
Segundo Carlos Henrique Mencaci, CEO da Digital Helper + Assine Bem, “a COP é um momento de aceleração. Quando governos, empresas e organizações se reúnem para discutir soluções, surgem compromissos concretos capazes de impulsionar os ODS. Para o setor privado, é a chance de mostrar como a inovação pode contribuir de forma prática e imediata para um planeta mais equilibrado”.
O papel da digitalização para os ODS
Conforme o estudo conjunto da União Internacional de Telecomunicações (UIT) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a transformação digital pode contribuir diretamente para 70% das metas dos ODS. Isso significa impacto em áreas-chave como educação, combate à pobreza e, principalmente, ação climática.
Na prática, substituir a papelada física por sistemas digitais acaba indo além do ganho de eficiência. “A digitalização reduz drasticamente o consumo de papel e outros insumos, corta custos logísticos com armazenamento e transporte e, ainda, fortalece a responsabilidade ambiental das organizações. Além disso, amplia a acessibilidade, pois qualquer colaborador ou cliente pode acessar documentos de forma remota e segura, sem barreiras físicas”, explica Mencaci.
O executivo ainda destaca a importância do aspecto cultural dessa mudança: “quando uma empresa adota soluções digitais, ela mostra comprometimento com a transformação do mundo. Não é apenas economia ou tecnologia, mas também um posicionamento ético de responsabilidade com o planeta”, diz.
Digitalização e ESG: um caminho sem volta
A digitalização também está diretamente conectada ao movimento ESG (Environmental, Social and Governance). No Panorama ESG 2024, divulgado pela Amcham Brasil, 71% das organizações já estão em fase de implementação de práticas sustentáveis, seja em estágio inicial ou avançado.
“Investir em ESG deixou de ser opcional. Cada vez mais, consumidores, investidores e parceiros de negócios exigem transparência e responsabilidade socioambiental das companhias. Quem se antecipa nesse movimento colhe benefícios imediatos em reputação, atração de clientes e eficiência interna”, reforça o CEO da Digital Helper + Assine Bem.
A inovação como aliada da sustentabilidade
A COP 30 será uma oportunidade histórica para o Brasil mostrar seu protagonismo nas discussões climáticas. Como resume Mencaci, o futuro das empresas e do planeta caminham lado a lado. “Modernizar processos internos não é apenas sobre produtividade, mas sobre garantir preparação frente aos desafios ambientais e sociais da próxima década”, finaliza.
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