A cibersegurança deixou de ser uma preocupação restrita a grandes corporações. Em 2025, qualquer negócio conectado à Internet está exposto a ataques sofisticados e persistentes. Embora organizações maiores invistam milhões em segurança, elas continuam sendo vítimas de crimes digitais. Para pequenas e médias empresas (PMEs), o risco é ainda maior: estruturas frágeis e recursos limitados as tornam alvos preferenciais de hackers.
Um episódio recente ilustra essa realidade. O Escritório Administrativo dos Tribunais dos Estados Unidos teve seus sistemas atingidos por uma invasão classificada como “persistente e sofisticada”. Ou seja, até a justiça federal americana pode ser alvo de criminosos digitais.
“Apesar de serem visadas, essas companhias podem ficar bem resguardadas contando com algumas soluções simples e sem custo elevado. Apenas aumentando o cuidado com os processos do dia a dia, já diminui o risco de ataques”, comenta o CEO da Digital Helper+Assine Bem, Carlos Henrique Mencaci.
O avanço dos ataques no Brasil e na América Latina
As estatísticas confirmam a gravidade do problema. Apenas no primeiro trimestre de 2025, cada organização brasileira sofreu, em média, 2,6 mil tentativas semanais de ataques cibernéticos, de acordo com levantamento da Check Point Research. Esse número representa um crescimento de 21% em relação a 2024. Na América Latina, o salto foi ainda mais expressivo: 108% no mesmo período.
Os criminosos digitais estão mais ativos e organizados, explorando brechas com rapidez. Para empresas menores, o impacto pode ser devastador: paralisação de operações, perda de clientes, danos reputacionais e até o fechamento definitivo do negócio.
As novas ameaças digitais em 2025
Se antes a preocupação era basicamente evitar vírus e malwares simples, hoje o cenário é muito mais complexo. A transformação digital ampliou a superfície de ataque: dispositivos móveis, redes híbridas, serviços em nuvem e até fornecedores da cadeia produtiva podem ser explorados por invasores.
Entre os vetores de ataque mais comuns estão:
- Phishing direcionado, enganando colaboradores para roubar credenciais.
- Ataques à cadeia de suprimentos, explorando parceiros menos protegidos.
- Ameaças persistentes avançadas (APTs), capazes de se infiltrar por longos períodos sem serem detectadas.
- Ransomwares silenciosos, criptografando sistemas críticos e exigindo resgate em criptomoedas.
Esse quadro reforça como a cibersegurança deixou de ser um evento isolado e passou a representar uma realidade permanente e dinâmica.
Os maiores desafios da cibersegurança hoje
Excesso de alertas irrelevantes:
Segundo a Gartner, 75% dos alertas diários são falsos. Esse excesso gera fadiga nas equipes e aumenta a chance de um incidente real passar despercebido.
Falta de visibilidade integral:
De acordo com o Ponemon Institute, 56% das violações ocorrem por falhas de monitoramento.
Escassez de mão de obra especializada:
O déficit global de profissionais de segurança já ultrapassa 3,5 milhões de pessoas, conforme a Cybersecurity Ventures. Muitas empresas contam apenas com equipes enxutas, sujeitas a sobrecarga e falhas humanas.
Postura reativa diante dos incidentes:
Em muitas organizações, o tempo médio para identificar uma ameaça grave é longo. Com inteligência em tempo real, é possível reduzir essa espera, evitando crises financeiras e reputacionais.
A cibersegurança é um divisor de águas. Para as pequenas e médias empresas, não se trata mais de escolher se devem ou não investir em proteção digital, mas de garantir a própria sobrevivência. “Negligenciar esse tema é equivalente a deixar as portas abertas em um bairro perigoso”, explica Mencaci. As organizações com uma postura proativa, integrada e inteligente estarão mais protegidas e em posição de vantagem para crescer de forma sustentável no futuro.
Se deseja conhecer mais sobre a Assine Bem, obtenha seu teste grátis. Nós disponibilizamos dez documentos mensais, durante 60 dias, para você experimentar nossa plataforma. Esperamos por você!