A sigla ESG tem sido tema recorrente nas discussões sobre negócios e investimentos nos últimos anos. Essa abordagem vai além da busca pelo lucro e concentra-se na avaliação do impacto de uma companhia no meio ambiente, na sociedade e em sua própria governança interna. Sendo assim, é de suma importância aprofundar o entendimento sobre esses pilares, discutir o impacto deles e examinar como as instituições podem incorporá-los em suas estratégias para promover a sustentabilidade e a responsabilidade corporativa.
Destrinchando o conceito!
O primeiro fundamento, ambiental (E), aborda o compromisso das corporações em minimizar seu impacto ecossistêmico e promover práticas mais equilibradas. Isso inclui a gestão responsável dos recursos naturais, a redução das emissões de carbono, o tratamento adequado dos resíduos e a preservação da biodiversidade. Ao adotar medidas sólidas, contribui-se para a preservação do planeta, assim como na redução de custos operacionais. No final das contas, há uma melhora na imagem e atrai investidores preocupados com a pauta.
Já o pilar Social (S) está centrado nas relações do estabelecimento com seus funcionários, clientes, comunidades e outros stakeholders. Isso abrange questões de diversidade, equidade e inclusão no ambiente laboral, segurança dos trabalhadores, respeito pelos direitos humanos e participação ativa na comunidade. “Entidades socialmente responsáveis não apenas melhoram a qualidade de vida do seu quadro, mas também criam um espaço mais saudável, atraem talentos diversos e ganham a confiança dos consumidores”, pontua Carlos Henrique Mencaci, CEO da Assine Bem.
O terceiro eixo, Governança (G), diz respeito às práticas de liderança, transparência e responsabilidade em uma organização. Isso envolve a composição e independência do conselho de administração, a remuneração dos executivos, a prestação de contas financeiras precisas, o cumprimento das leis e regulamentos, e a gestão de conflitos de interesse. “Uma direção concisa é fundamental para evitar escândalos, proteger os interesses dos acionistas e garantir a estabilidade e a eficiência do negócio”, reforça Mencaci.
No entanto, porque esse tópico é tão relevante? O primeiro ponto positivo é a possibilidade de identificar e mitigar riscos, como regras mais rigorosas e mudanças climáticas, tornando-as mais resilientes a perturbações futuras. Inclusive, uma boa reputação nessa temática pode garantir à empresa a "licença social para operar", ou seja, o apoio da sociedade e dos grupos onde ela atua.
O impacto positivo dentro das organizações!
De acordo com uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria, em colaboração com o Instituto FSB, 81% das lideranças corporativas expressam a importância significativa do ESG em suas estratégias. O estudo revela como, para a maioria desses gestores, a governança é considerada o fator mais preponderante, com 39% de destaque, seguida pelo aspecto social, representado por 29%, e pelo enfoque ambiental, com 23%. Todavia, um aspecto notável desse levantamento é a expressiva quantidade de tomadores de decisão dos quais ter pouca ou nenhuma familiaridade com a sigla, totalizando 72% dos entrevistados. Pensando nisso, elencamos três esferas de impacto nas organizações. Veja!
Diversidade: em meio a um período de amplas e disruptivas transformações, enfatizamos a pertinência da diversidade em todos os níveis das companhias, não apenas como uma questão de inclusão, mas também como um imperativo estratégico. Afinal, está amplamente comprovado como locais com esse tipo de conduta promovem ambientes plurais e colhem benefícios além do aspecto regulatório.
Dessa forma, destacam-se por sua lucratividade, capacidade de inovação, redução da rotatividade de funcionários e pela criação de um clima mais saudável. “Logicamente, é mais urgente as empresas revisarem também a composição de seus boards. A meu ver, deve-se priorizar profissionais com o potencial de lidar com a incerteza e a complexidade desse mundo BANI, representem uma gama mais ampla de perspectivas, sejam capazes de questionar os modelos de negócios e as normas de mercado, impulsionando as mudanças para ter sustentabilidade e maior capacidade competitiva”, comenta Claudia Elisa Soares, especialista em ESG.
Educação: o termo pode ser uma novidade para muitos membros dos conselhos corporativos, portanto, é imperativo esses órgãos buscarem aprofundar seus conhecimentos sobre o assunto. Uma das maneiras eficazes de fazer isso é incorporar à programação dos treinamentos regulares do board. Além disso, é imprescindível demonstrar proatividade, procurando de forma independente recursos e informações para enriquecer sua compreensão e contribuição nesse importante tópico.
Modelos de governança: é incumbência das direções escolher uma cultura para garantir o tratamento adequado dos controles e práticas necessárias. Esse modelo pode adaptar-se ao longo do tempo, enquanto a maturidade da companhia em termos de sustentabilidade progride. “Para concluir, acredito em como essas três medidas estarão estruturadas para nortear o negócio de forma consistente e rápida em ESG e orientar a alta administração a fazer os investimentos certos para isso”, finaliza Claudia.
A digitalização é o presente!
A digitalização está alterando fundamentalmente a forma como as empresas operam. Afinal, envolve a adoção de tecnologias digitais para melhorar processos, serviços e produtos. Assim sendo, a revolução transcende setores e tem um impacto profundo na maneira como atendem às demandas do público, otimizam suas operações e posicionam-se no mercado global. A partir disso, as instituições podem melhorar sua eficiência energética, reduzir resíduos e diminuir a pegada de carbono.
Fica nítido, portanto, como a automação de processos e a análise de dados também auxiliam na identificação de oportunidades de economia de recursos, contribuindo para metas ecológicas. Aliás, o fenômeno permite uma maior transparência e prestação de contas. Por meio da criptografia, por exemplo, os empreendimentos conseguem rastrear e divulgar informações sobre sua cadeia de suprimentos de forma precisa e verificável.
Não obstante, nos últimos anos, testemunhamos um notável crescimento no uso da assinatura digital, impulsionado pela crescente necessidade de eficiência, praticidade e segurança em uma sociedade cada vez mais conectada virtualmente. O instrumento não apenas eliminou a dependência de processos baseados em papel, mas também revolucionou a maneira como as transações comerciais, contratos legais e documentos são formalizados. Logo, é tendência crescente e resposta à busca por soluções ágeis para atender às demandas modernas.
Sobre nós
A Assine Bem é uma plataforma digital com o objetivo de otimizar o processo de assinaturas e gestão de documentos. Nós conectamos pessoas e processos em qualquer lugar, tornando as etapas de assinaturas de documentos um processo sustentável e econômico. Além de assinar documentos, nossos clientes podem criar, editar e enviar arquivos para validação de maneira rápida e prática.
Achou interessante nossas funcionalidades? Então, teste grátis ou fale conosco. Diariamente divulgamos conteúdos em nosso blog e redes sociais para conduzir pessoas físicas e jurídicas no caminho do sucesso! Não perca tempo, conte com a Assine Bem!