Fique seguro nos novos modelos de atuação

Fique seguro nos novos modelos de atuação

09/12/2022 | Rodrigo Barreto

A aplicação de inovações tecnológicas foi impulsionada por conta da pandemia. As facilidades proporcionadas são inúmeras, mas também surgiram novos riscos e prejuízos para as empresas. Afinal, a maior parcela delas não estava preparada para tamanha transformação digital em tão pouco tempo. Sendo assim, desde março de 2020, ataques cibernéticos têm ocorrido de maneira mais frequente no Brasil, dando destaque a discussões sobre a cibersegurança e proteção de dados.

Infográfico com imagens e gráficos mostrando dados sobre o desejo dos colaboradores, os ataques cibernéticos e os principais obstáculos

O trabalho remoto ganha cada vez mais espaço

Com a adoção massiva ao trabalho remoto, a proteção da informação foi readequada para um cenário praticamente inédito. Grande parte das companhias se mantém no modelo misto e, nesse contexto, fatores como comportamento de usuários e mais investimento para segurança ainda são um desafio. Dessa forma, as corporações precisam se adaptar para esse novo formato.

Em levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, mais de 8,4 milhões de profissionais trabalharam on-line, pelo menos por um período, desde 2020. “Os colaboradores vivenciaram e aprovaram esse método. Além disso, os dirigentes também observaram vantagens no home office. Essas opções são cada vez mais desejadas pelos candidatos”, afirma a gerente comercial da Assine Bem, Paula Sino.

Os modelos de atuação mais desejados pelos trabalhadores

Segundo pesquisa da One Pool, por ser a preferência da maioria dos funcionários, o modelo híbrido se mantém como o escolhido pelas empresas. Em entrevista realizada pela Boston Consulting Group, 59% dos respondentes esperam vivenciar um formato híbrido, com uma parte dos dias presencialmente e a outra a distância. Se pudessem escolher, 30% ficariam totalmente remotos e apenas 11% prefeririam produzir somente nos escritórios. No entanto, de acordo com 86% dos brasileiros, constatou-se o aumento de ameaças. Desde o início da pandemia, mais da metade (56%) das companhias no país já teve algum problema relacionado à cibersegurança como ataques phishing ou ransomware.

No âmbito das principais dificuldades, o uso de redes sem segurança para acessar dados foi apontado por 44% dos profissionais de TI entrevistados, dispositivos pessoais sem controle (41%), senhas fracas (37%) e orçamento baixo (26%). “Algumas medidas simples podem ser aplicadas e já mudam o panorama nesse sentido. Existem serviços fundamentais e com preço baixo. Basta encontrar a melhor solução”, ressalta a especialista.

É o caso da assinatura digital. Ela garante agilidade e proteção, podendo ser amplamente utilizada nessas relações a distância. Com ela, os documentos são enviados por SMS, WhatsApp ou e-mail. Com alguns cliques no celular, computador ou tablet, eles estão assinados. Sendo assim, economiza tempo e dinheiro. Sem a necessidade de deslocamentos, contato físico ou espaço na agenda dos executivos. 

Os arquivos são criptografados e salvos em nuvem. Os envolvidos podem acessá-los a qualquer momento, evitando o risco de perder ou danificar algo valioso. Com isso, traz tranquilidade para os empreendimentos, independentemente de onde eles estiverem. “Daqui para frente, essas praticidades serão cada vez mais usadas. Nesse sentido, a pandemia fortaleceu o uso dessas tecnologias e as pessoas perceberam os benefícios em usá-las”, complementa Paula.

As fraudes digitais cresceram nos últimos anos

Conforme o relatório "O Real Custo das Fraudes", no Brasil, os comerciantes pagam 3,86 vezes o valor de cada ação fraudulenta. Em 2019, antes da Covid-19, o fator multiplicante era de 3,61 vezes. As instituições financeiras e o comércio eletrônico são os mais visados. Nesses custos estão inseridos gastos com taxas de juros, penalidades, assessoria, mão de obra e investigações.

Os regimes mesclados criam oportunidades e geram organizações mais flexíveis, produtivas e acessíveis. Porém, na perspectiva de resguardo digital, esse modo traz vários desafios. Consoante ao relatório do International Data Corporation - IDC, 39% de todas as violações de privacidade na América Latina aconteceram por meio de ataques a aplicações web.

Os motivos para esse aumento

Times atuando uma parte do tempo em casa e a outra na instituição expõem a rede a um risco aumentado em cada reconexão. Sendo assim, a executiva destaca: “é necessário tomar cuidado na hora de investir em um serviço. Se escolher bem, as informações estarão muito mais seguras eletronicamente”.

Diversos aspectos interferiram para o aumento, como os criminosos buscando companhias monetárias para obter contas e a clonagem de cartões, crescimento de pagamentos digitais e a elevação das transações por meio de canais em dispositivos móveis. “O principal motivo para essa quantidade de golpes sofridos no país é a falta de base para os cidadãos”, acrescenta a gerente comercial.

Nesse sentido, pouco é divulgado sobre as providências tomadas pelas instituições invadidas, porque as investigações ficam no âmbito interno e o público em geral não toma conhecimento de quais os reais motivos do incidente e qual foi contornado. De acordo com o "Relatório do Custo de uma Violação de Dados 2021", 52% dos vazamentos de dados decorrem de práticas criminosas (o restante vem de falhas humanas ou questões sistêmicas).

Como melhorar a segurança?

Outro fator importante para a segurança, é a educação e o treinamento dos usuários. Independentemente da configuração escolhida, se torna essencial conhecer as políticas do negócio e se alinhar a elas. Em resposta à Forrester Consulting, 30% dos entrevistados admitiram não prestar atenção nas explicações sobre cibersegurança.

Sendo assim, os líderes precisam ficar ligados. A Lei Geral de Proteção a Dados Pessoais passou a valer plenamente em 1º de agosto de 2021. Ou seja, as penalidades já são aplicadas. Se uma organização sofrer exposição de elementos de clientes e trabalhadores, serão pesadamente punidas e as multas podem chegar a 50 milhões de reais.

De acordo com o ICTS Protivit, 84% das companhias brasileiras não estão preparadas para as novas regras. Dessa forma, o melhor caminho é apostar em ferramentas seguras para aplicar no seu empreendimento. Por isso, Paula ressalta: “a lei está em vigor desde agosto de 2020 e, em um mundo ideal, todos já estariam moldados a essas normas. Porém, infelizmente, não aconteceu com a maioria dos estabelecimentos”.

Portanto, adote essas medidas em seu negócio e se proteja dos mal intencionados. A modernidade não precisa ser sinônimo de vulnerabilidade, basta você tomar os devidos cuidados e estar cercado de bons profissionais. Conheça mais sobre a Assine Bem entrando em contato conosco. Sendo assim, você ganha um teste grátis, com dez documentos por mês, durante 60 dias.