O poder da digitalização no país e, sobretudo, nos negócios

O poder da digitalização no país e, sobretudo, nos negócios

30/06/2022 | Giovanna Cavalli

Há algum tempo, a tecnologia se tornou essencial para a humanidade, mas com a pandemia isso se fez ainda mais presente. Concorda? Uma empresa sem ela, por exemplo, certamente, é e foi deixada para trás. Contudo, o mercado conseguiu acompanhar efetivamente essa digitalização? Continue lendo e entenda melhor sobre o assunto.

O novo mercado

Para a diretora de comunicação no GetNinjas, Sandya Coelho, quando o digital se desenvolvia timidamente no Brasil, em meados de 2011, ainda não se imaginava modelos de negócios mais disruptivos. “Após dez anos, ficou nítida a crescente evolução digital alcançada, incluindo casos de sucesso de grandes companhias as quais se inspiraram em modelos usados há mais de uma década nos EUA, Europa e Ásia, por exemplo”, diz.

Isso vem permitindo moldar o mercado de trabalho brasileiro também. “Esse movimento levou pequenas e médias empresas e até mesmo profissionais autônomos a se reinventarem durante os últimos anos, principalmente durante a pandemia, para continuarem trabalhando e gerando renda”, afirma a dirigente.

Sendo assim, a tecnologia virou um recurso e uma linguagem essencial para todos. “É como eu sempre comento, a sociedade em geral precisou se adaptar. No quesito corporativo, até os cafezinhos e happy hours passaram a ser on-line. Logo, foi uma transformação em esfera global e, hoje, se tornou uma tendência determinante tanto para os trabalhadores, quanto para as entidades”, avalia a gerente comercial da Assine Bem, Paula Sino.

O que mudou?

Há alguns anos, poucas organizações falavam sobre inovação digital no país. O tema sempre ficou mais restrito às nativas digitais, como o Google, Yahoo, IBM e Microsoft. “Essas já replicavam em seus empreendimentos o sucesso seguido pelo mundo afora. O investimento na high tech no Brasil era focado nas grandes estruturas de bancos e corporações as quais destinavam recursos para estrutura e segurança”, expõe a especialista em comunicação.

De acordo com levantamento da McKinsey, utilizar essas inteligências já disponíveis, automatiza ao menos 30% das atividades em cerca de 60% de todas as operações gerenciais das companhias. Ou seja, demorou para ser aplicada, mas deve permanecer por todos seus benefícios.
 
Assim, felizmente, diante dos acontecimentos enfrentados globalmente, muita coisa mudou. “O virtual ganhou força e vem ditando regras. Podemos dar o mérito aos primeiros empreendedores os quais decidiram replicar formatos ainda inexistentes no mercado local como o Mercado Livre. No final dos anos 90, a marca criou um padrão brasileiro/latino para compras, seguindo o exemplo da Amazon nos Estados Unidos. Ou também o Nubank, criando em 2013 um banco digital inovador o qual reinventou o setor financeiro”, descreve Sandya.

Como funciona na prática?

Nesse sentido, outras instituições vêm investindo tempo e dinheiro para desenvolver esse padrão devido ao seu potencial emergente. “Afinal, isso está diretamente ligado à cultura e estrutura organizacional, pois transforma todo o controle da entidade. Na bagagem vem economia, otimização de processos e sustentabilidade”, esclarece Paula. Então, uma solução centralizada traz produtividade e rapidez, além de permitir o planejamento institucional com uma base de dados segura. 

Essa adaptação permitiu ao país enfrentar o último ano desafiador de pandemia de forma mais otimista. “Se analisarmos mais a fundo é perceptível o uso cada vez mais frequente de plataformas digitais como alternativa para continuarem trabalhando”, ressalta a diretora de comunicação no GetNinjas.

Inclusive, a própria Assine Bem surge como uma forte aliada, pois ela promove maior velocidade nas tramitações, eliminando etapas burocráticas. “É impossível dar conta de tudo, acabamos nos perdendo com tantos desafios no dia a dia e a melhor forma de driblar o cenário é nos munir de inovação”, complementa a gerente comercial.

As empresas digitais cresceram

Ainda no setor de serviços, pode-se observar um movimento progressivo de professores particulares dando aulas remotas, psicólogos atendendo a distância e até mesmo comerciantes buscando alternativas on-line. Veja só: segundo pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), 70% dos micro e pequenos negócios incluíram a Internet como ferramenta de potencialização de vendas e 23% lançaram um site próprio como canal durante a Covid-19. 

“Essa ação pró-digitalização foi influenciada pelo maior interesse dos consumidores em buscar novas maneiras de encontrar os produtos quando precisavam e eram impedidos de se deslocar na cidade”, descreve Sandya. Com isso, houve o aumento do delivery de comida, além de sites como GetNinjas e Mercado Livre.
 
De acordo com o relatório “Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2020”, o número de novos negócios foi recorde em 2020, com mais de 14 milhões de brasileiros se tornando empresários em meio à pandemia. A motivação da maior parte deles foi o desemprego e a alteração no perfil de brasileiros frente ao cenário instável.

Ainda, conforme outro levantamento, este da Ebit Nielsen, durante os meses de isolamento houve um up nas compras on-line, levando mais de sete milhões de novos consumidores ao e-commerce. Para se ter uma noção, antes era previsto uma evolução de 18% para 2020, contudo, com o início da pandemia aconteceu um salto para 70%, só entre abril e junho. Então, segundo a pesquisa, há 41 milhões de usuários ativos no comércio digital. 

 Sendo assim, foi preciso observar essas modificações, pois a digitalização permitiu acelerar o acesso e priorização do digital para promover a compra e venda. “Todavia, para a transformação digital continuar a evoluir, é preciso haver uma maior educação e instrução sobre como ela auxilia no desenvolvimento contínuo dessas entidades. Todos devem conhecer e aprender a usar essas ferramentas já disponíveis para continuarem a melhorar e prosperar cada vez mais com o próprio negócio”, finaliza a especialista em comunicação no GetNinjas.

Portanto, inovar é essencial em tempos de crise. Afinal, atender aos anseios dos seus compradores e otimizar a operação são propósitos de todos os empreendimentos, independentemente das circunstâncias. 

Então, atente-se às novas necessidades e entenda a melhor maneira de modernizar a sua instituição. Aproveite também e teste grátis a nossa plataforma de assinatura digital. Conte com a Assine Bem!