Os RH’s estão prontos para o futuro?

Os RH’s estão prontos para o futuro?

06/06/2022 | Giovanna Cavalli

Os últimos anos mudaram o mundo e principalmente as empresas. Assim, o departamento de recursos humanos (RH) não ficou fora disso também, é claro! Esse movimento foi causado por vários fatores, como a necessidade de manter grande parte da equipe em trabalho remoto, a mudança na gestão de pessoas e documentos, bem como na requalificação dos times.

Tudo mudou, logo, é preciso se ajustar

Nesse sentido, ficou claro o quão crucial é entrar na onda das transformações. De acordo com pesquisa feita pela KPMG sobre a digitalização nos negócios e a reinvenção do RH, 69% dos executivos veem a necessidade de se reinventar completamente para lidar com os desafios. 

Para a gerente comercial da Assine Bem, Paula Sino, isso ficou evidente quando as relações pessoais passaram a ser on-line. “Até o ‘consagrado’ cafézinho nas companhias e os momentos de descompressão passaram para o virtual no início da pandemia. Atualmente, isso continua sendo feito com cuidado. Ou seja, nada é mais como antes, então, as administrações das corporações também não podem ser”, adverte.

Logo, essa é uma grande oportunidade para colocar o RH no centro das discussões estratégicas das instituições. Contudo, por onde começar? “Na transição de mentalidade interna. É preciso ir além de funções burocráticas e ser mais propositivo. Assim, com base no entendimento das dificuldades e utilizando dados para embasar a tomada de decisões, consegue-se ir além da automação e ocupar ‘um lugar na mesa’ a partir de questões como aumento de performance e desenvolvimento de uma cultura digital”, ressalta o CEO da Convenia, Marcelo Furtado. 

O poder da tecnologia como aliada

A mecanização é capaz de abreviar mais da metade do tempo de resolução de algumas tarefas feitas manualmente. Além disso, a segurança é outro fator importante, pois ao ter menos indivíduos manipulando informações críticas se reduz os riscos de furtos e vazamentos de dados. Afinal, na era da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) isso é primordial.

Dessa forma, muitos líderes percebem realmente a facilidade trazida pela high tech. “Folhas de ponto, contratos e arquivos podem ser gerenciados e assinados on-line de maneira muito simples. Às vezes, se perdiam horas procurando documentos em armazenamentos físicos, já no digital tudo é feito em minutos. É uma quebra de padrões mesmo”, explica Paula.

Portanto, muito tem se visto como essa realidade automatizada tem fortalecido as marcas com o home office e outras operações. Não existe mais espaço para aquele “controle” absurdo, hoje, é necessário confiar no cooperador e fazer a monitoria pelas entregas. “Deixa-se de contar as horas extras e passa-se a se preocupar com a qualidade do serviço, a eficiência nos resultados e a premiação de quem gera inovações”, complementa Furtado.

A plataforma da Assine Bem surge como uma forte aliada, pois promove maior velocidade nas tramitações, eliminando etapas burocráticas, garantindo a comodidade, sustentabilidade e economia. “Sendo assim, a parte criativa, inovadora e ousada do negócio passa a ser da mão de obra”, diz a gerente comercial.

Comece pela cultura organizacional

Não é uma conversão simples, mas as organizações mais adeptas à digitalização conseguiram atender às necessidades do comprador e enfrentaram o período de caos sanitário, por exemplo, com resultados menos negativos, de acordo com o estudo BrandZ Global 2020. “Logo, a questão mais relevante deixa de ser os registros de entrada e saída e passa a ser como vender mais”, avalia o CEO da Convenia.

Então, com a tecnologia, os perfis de funcionários também mudaram, no RH passa a ser muito mais analítico, voltado a testes e aprendizagem ao invés de executor de rotinas.  “Esse novo profissional precisa ser um solucionador de problemas, capaz de operar com grupos diferentes e diversas ferramentas para gerar efeitos revolucionários”, continua ele.

Para o dirigente, atualmente, existem dois caminhos para resolver problemas. “O primeiro é conseguir coletar informações e transmitir para outra área. O segundo faz o RH assumir a responsabilidade por criar hipóteses em cima desses conhecimentos e testar ideias até encontrar uma solução”, exemplifica.

Por isso, deve-se começar por uma cultura digital e não pela automação. Isso está baseado em alguns pontos fundamentais listados pelo especialista. Veja:

• Foco no cliente: uma corporação sem foco nas carências dos consumidores se torna irrelevante muito rápido. O departamento de RH precisa fazer essa liderança, treinando o staff e identificando pontos de melhoria.

• Proatividade, testes e aprendizados: o espaço corporativo precisa ser cada vez mais parecido com o de uma startup: ideias, insights sobre as dores e hipóteses sobre como resolver. A partir daí, realizar testes até encontrar respostas válidas e possíveis de serem usadas em grande escala. 

• Medir e entregar: só se conquista uma posição tática com base em um modelo de pensamento mais analítico. A área de vendas sempre precisou pensar assim, pois tinha ferramentas para medir o impacto, hoje o RH também consegue medir. Ou seja, é hora de partir para entregar resultados.

• Abraçar a mudança: o setor de gente e gestão sempre viveu em meio a processos bem definidos, rígidos. Todavia, é urgente repensar isso e ter voz ativa e propor modificações nas equipes.

A mudança começa de dentro para fora

É normal sentir insegurança, mas a saída é enfrentar de frente os problemas, buscando a criatividade. Então, é crucial encaixar a high tech onde se potencializa o cérebro humano, mas, sobretudo, não prejudica a boa disposição física, mental e social dos indivíduos. Afinal, essas preocupações tomaram os rankings de cuidados nos últimos anos. 

Nesse sentido, trazer pessoas com outras formações para criar perspectivas diferentes é um caminho valioso, sugere o CEO. “Na Convenia, quando passado a discutir a experiência dos colaboradores (employee experience) se saiu da perspectiva de cargos, salários e benefícios e trouxe especialistas em customer experience. Afinal de contas, o contratado também é um cliente”, destaca.

“Essa ‘reformatada’ de visão foi essencial não apenas para dar uma nova perspectiva, mas também para entender como esse ciclo de atualizações não tem fim”, conclui Furtado. O teletrabalho é um bom exemplo disso, pois todos tiveram de se adaptar e é uma grande tendência para o agora e futuro também. 

Portanto, atente-se às novas necessidades e entenda a melhor maneira de renovar a sua organização. Aproveite também e teste grátis a nossa plataforma de assinatura digital. Conte com a Assine Bem!