Como os processos da sua empresa incorporam a tecnologia para facilitar a rotina dos colaboradores e, por consequência, aumentar a produtividade e engajamento geral? Além de ser importante incluir ferramentas capazes de ajudar, também é preciso ficar antenado em relação às novidades e melhorias das soluções. Entenda!
Frustração aumenta caso haja atraso na implementação de recursos digitais
De acordo com um estudo realizado pela Unisys, colaboradores atuantes em organizações onde a computação e cibernética tem incorporados elementos defasados têm 500% mais chance de se sentirem frustrados. A consequência? O turnover se torna 600% mais propenso a acontecer.
Para Paula Sino, gerente comercial da Assine Bem, essa é uma conta fácil de entender. “Um funcionário com gigantesco potencial, com os aparatos e equipamentos certos, pode ir longe. Tente colocar um motor de Fusca em um foguete e ele não chegará perto de decolar”, comenta.
Investir em inovação é um bom caminho
Portanto, a partir daí, começa o descontentamento. “Muitos indivíduos sabem de seus potenciais e querem explorá-los, desafiá-los. O papel da organização é aproveitar dessa força de vontade e fornecer os insumos corretos para o desenvolvimento acontecer. Ganham todas as partes com isso”.
Já para Melina Alves, CEO e fundadora da DUXcoworkers, investir em inovação tem se tornado uma premissa para as empresas em busca de crescimento e até mesmo para acompanharem as mudanças do mercado. “O objetivo por trás desse movimento é se aperfeiçoar para entregar a melhor experiência para o consumidor, seja por meio de um produto ou serviço”, explica.
Foco em retenção de talentos
Contudo, ainda não está claro para uma boa parte dos líderes como, por trás de qualquer ação, há as pessoas. Dependendo do clima organizacional, podem sofrer positiva ou negativamente, interferindo diretamente na performance e qualidade final. Assim, apostar em estratégias de retenção de talentos tende a ser a chave de sucesso no século 21”, continua a CEO.
O conceito de experiência do funcionário, ou Employee Experience (EX), é uma abordagem de gestão de pessoas projetada para atrair mais talentos. “De maneira geral, é sobre como essas pessoas se sentem no local de trabalho e como a contratante comunica seus valores e os aplica no dia a dia”, reforça Melina.
Uma boa EX pode ajudar
A proposta por trás disso é tornar a experiência do colaborador inesquecível tanto quanto a do público comprador, a ponto de influenciar suas ações em prol dos resultados do negócio. “A tática, então, é investir em tecnologia e comunicação corporativa para os funcionários estarem cada vez mais integrados ao propósito do negócio, se sentindo parte da marca e engrenagens essenciais ao negócio”, continua a especialista.
Se no UX - User Experience - o foco é o usuário, no EX é o membro da equipe no centro das tomadas de decisões por parte do RH. “Esse, por sua vez, assume a função de rastrear como os grupos pensam e se sentem durante cada ponto de contato de sua jornada pela companhia, das interações com a liderança às relações com a equipe de produção”.
O que pode ser implementado?
As ações visando esse crescimento e bem-estar podem atuar em três frentes diferentes, segundo Melina. São elas:
- Ambiente físico, um espaço agradável e com infraestrutura acessível, segura e confortável;
- Tecnológico, por meio de ferramentas modernas e simples;
- Cultural.
A segunda, por sua vez, tem destaque para Paula. “Um grande e excelente exemplo disso é o uso da assinatura digital. Com ela, há uma otimização de processos, facilitando a atuação dos funcionários na gestão de documentos, arquivos, formatação de contratos e etc.”, compartilha.
Práticas somadas causam maior impacto
As práticas, embora favoreçam o clima se aplicadas isoladamente, somadas, ganham mais impulso, sobretudo porque se conectam e levam ao alinhamento dos valores da entidade. “Essa estrutura promove, assim, um local saudável, o qual apoia os objetivos pessoais enquanto busca alcançar suas próprias ambições. Quando se promove a produtividade e a melhor interação entre todos, há uma melhor performance coletiva”, reforça Melina.
Com o framework de UX para os funcionários, é possível desenvolver a capacidade de solução de problemas, desenvolvimento estratégico e eficiência da comunicação para as áreas, assim como inovação intra departamental alinhada com os objetivos da instituição. “Tal qual pensamos em produtos mais eficientes para as pessoas com essa prática, com os colaboradores envolvidos na mesma orientação, é até mesmo mais pertinente a criação de recompensas pelos resultados efetivos do produto”, continua.
Como agir a partir de agora
O employee experience é, portanto, a internalização de uma atitude responsável por melhorar os resultados. “Impactam não apenas um ou outro membro da corporação, mas todos. É, assim, uma maneira de proporcionar a contínua autoanálise para promover profissionais mais valorizados e engajados”, conclui a fundadora.
Tendo isso em mente, Paula finaliza: “apostar nas soluções corretas é de grande valia para reter o cliente interno e externo. Validar documentos em poucos cliques, sem usar papel e eliminando burocracias é uma maneira de avançar nesse sentido e evitar a rotatividade dos quadros”.
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