Alguma vez você acessou um site e ele pediu permissão para compartilhar os cookies? Você leu os termos antes de aceitar? Segundo pesquisa da NordVPN, realizada nos Estados Unidos, metade dos usuários fazem essa permissão de forma automática. Contudo, muitas pessoas não sabem o significado disso. São pequenos arquivos de texto colocados em dispositivos dos visitantes durante a navegação. Entretanto, existem questões relacionadas à privacidade. Sendo assim, quem não tem o devido cuidado, pode ser exposto a graves incidentes de segurança.
Os cookies
Quando você entra em uma página, recebe uma solicitação. Em seguida, ela responde com as informações solicitadas e também com um cookie e ele fica armazenado. Isso pode ser usado em funções como selecionar um idioma, para manter o usuário autenticado ou rastrear suas ações. Essa ferramenta tem o potencial de fornecer às empresas uma visão da atividade on-line dos internautas.
Não se trata de uma ameaça. Sua intenção é ajudar, como os carrinhos de compras virtuais, por exemplo. No entanto, também tem o potencial de fornecer às corporações um olhar substancial de seus consumidores. “No mundo de hoje, os dados de uma organização são muito valiosos. Por isso, cada vez mais, se torna necessário prestar atenção nesse sentido e usar de instrumentos seguros para realizar suas transações”, explica a gerente comercial da Assine Bem, Paula Sino.
Em geral, existem três tipos de Cookies:
Cookies de sessão: são temporários e, como o próprio nome indica, devem ser válidos apenas para uma única sessão e desaparecem quando o navegador é fechado, pois geralmente são mantidos na memória ativa.
Cookies permanentes: são usados para identificá-los por um período mais longo. Nesse caso são salvos em seu disco rígido e não serão excluídos automaticamente. Têm duas funções básicas: autenticação e rastreamento.
Cookies de Terceiros: também conhecidos como de marketing ou de publicidade, são usados para rastrear um usuário e coletar informações em diferentes locais para fornecer uma “experiência personalizada”.
Não existe algo como uma infecção de malware por meio desse recurso, afinal eles são apenas arquivos de texto simples e não contêm nenhum tipo de código executável. No entanto, dependendo de como são aplicados, eles podem representar um sério risco. “Por esse motivo, é fundamental compartilhar seus dados apenas com parceiros de confiança e contar com ferramentas seguras em seu negócio”, ressalta Paula.
Um exemplo simples e prático disso é a assinatura digital. Com ela, os acordos são assinados pelo computador, tablet ou smartphone. Afinal, são enviados por e-mail, WhatsApp ou SMS. Contudo, são criptografados e salvos em Nuvem. Sendo assim, os envolvidos têm a garantia do resguardo de seus arquivos.
O fim dos cookies de terceiros
A partir de 1º de agosto de 2021, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais - LGPD passou a punir organizações por não seguirem as devidas regras. Com o avanço da nova legislação no Brasil e em outros países, as instituições precisaram adotar mais medidas de segurança digital, garantindo transparência e privacidade para seus colaboradores e clientes.
Essas normas resultarão também no fim dos third party cookies, em muitas plataformas de acesso à Internet, porém o mais popular deles, o Google Chrome, encerrará esse suporte até meados de 2023. Dessa forma, como isso impacta diversas companhias? Essa tem sido a principal arma de publicidade das marcas para adquirir e fidelizar um novo público no ambiente digital.
De acordo com pesquisa realizada pela eMarketer em 2018, mais de 77% dos sites utilizam desse recurso. Em anúncios digitais, o número sobe para 82%. Com o fim dessa prática, os gestores precisam elaborar uma nova abordagem para gerar experiências valiosas e, por consequência, continuarem crescendo.
Nesse sentido, a Adobe lista alguns passos importantes para esse novo cenário:
Opere em um único domínio: os líderes empresariais devem começar a vincular todas as suas propriedades digitais em um único domínio para capturar os comportamentos em torno dos diferentes pontos de contato com seus clientes e obter informações consolidadas.
Consolide os dados: é preciso manter os elementos ordenados, seguros e ativá-los. É essencial contar com processos de tratamento com uma estrutura clara.
Compreenda a durabilidade dos identificadores: esse tipo de processo foi estabelecido com as leis europeias, mas em meio a esses debates o conhecimento regulatório e técnico sobre privacidade internacional se tornará mais popular.
A educação é importante para uma Internet segura
Hoje, vivemos a era da Sociedade da Informação Convergente. Uma verdadeira rede de distribuição de informações é formada. Pessoas e objetos, como computadores, smartwatch, webcams, entre outros dispositivos, se conectam entre si com a finalidade de coletar dados para entregar serviços inteligentes.
Nossos smartphones registram o nome das redes wi-fi e bluetooth disponíveis e esses elementos podem ser disponibilizados com o Google, Apple, Microsoft e etc. Isso permite a criação de uma base de conhecimento para facilitar a ligação entre seus dispositivos ou estabelecer a sua rede de contatos frequentes, por exemplo.
Dessa forma, instituições financeiras conseguem automatizar a tomada de decisões de concessão de crédito, recrutadores se valem de ferramentas para agilizar a busca por candidatos com perfis mais adequados às vagas, pesquisadores da saúde podem avançar suas pesquisas científicas e mais inúmeros benefícios para a sociedade.
Entretanto, frequentemente, nos deparamos com notícias de empresas, governos e particulares vítimas de ataques cibernéticos, tendo suas vidas expostas, causando-lhes prejuízos e danos de toda sorte, inclusive com riscos aos direitos fundamentais e liberdades individuais.
Há uma série de leis, regulamentos e normas técnicas nesse sentido. Elas determinam ao Poder Público e à iniciativa privada a adoção de controles de segurança físicos, técnicos e organizacionais para mitigar riscos à privacidade em pelo menos três pilares: confidencialidade, integridade e disponibilidade.
No entanto, isso não é suficiente para impedir a ocorrência de incidentes. É necessário repensarmos a educação cibernética. Assim como no crime tradicional, existem verdadeiras organizações especializadas na atuação digital, em busca de vulnerabilidades em sistemas, criação de vírus e aplicação de golpes.
Ou seja, usuários, pessoas físicas, corporações, todos os integrantes dessa imensa rede precisam obter meios para a conscientização do uso adequado da Internet. Assim, conseguiremos proteger as nossas informações e colaborar com um ambiente mais seguro. Nos últimos meses, muita gente iniciou a jornada na web e cabe aos mais experientes a passagem de conhecimento para eles.
Portanto, resguarde o seu negócio se aliando a ferramentas de confiança e garanta tranquilidade. Entre em contato com a Assine Bem e ganhe 30 dias grátis para nos conhecer melhor. Esperamos por você!