A hiperautomação tem ganhado espaço no RH

A hiperautomação tem ganhado espaço no RH

18/04/2022 | Giovanna Cavalli

Ter capacidade de mudar e se adaptar a mudanças com rapidez e assertividade nunca foi tão importante no ambiente corporativo quanto agora, concorda? Sem a agilidade nos negócios, muitas empresas teriam fracassado quando a pandemia da Covid-19 começou a se espalhar. Então, sobreviveram às quais fizeram ajustes em seus processos para acomodar as necessidades junto ao ambiente em transição.

O objetivo é garantir a performance com humanização

Toda a transformação foi precisa, afinal, atualmente, os consumidores querem modernidade e as operações também funcionam melhor com ela. Hoje em dia, é comum ligar o computador e se deparar com um robô o qual, diga-se de passagem, te conhece muito bem. Ele apresenta indicadores de performance como horas dedicadas às atividades profissionais, produtividade, pontos de melhoria com a gestão do tempo, metas alcançadas, tempo de folga, entre outros índices desenhados conforme sua interação com o equipamento.

Isso parece normal e, muitas vezes, é uma “mão na roda”. Contudo, imagine se esse mesmo assistente virtual fosse capaz ainda de auxiliar na sua saúde mental, avisando, por exemplo, se você está em risco de ter um Burnout. Tal hipótese não é mais um exercício futurista. “Essa nova geração de talentos não aceita mais trabalho repetitivo, sentar e fazer a mesma coisa rotineiramente, de forma mecânica. A tecnologia permite menos controle e mais autonomia do indivíduo a partir de feedbacks diários do fluxo de tarefas, bem como sugestões para uma jornada mais leve, autoconfiante e mais eficiente”, explica o fundador e CEO da Fhinck, Paulo Castello.

Tais “assistentes pessoais”, são praticamente como os robôs de atendimento ao consumidor usados em muitos contact centers (SAC), no entanto, com o foco interno. “A partir da construção dessa interação homem-máquina, essa high tech oferece uma série de recomendações e insights personalizados. O objetivo é aumentar o rendimento do sujeito e cuidar do bem-estar do seu companheiro”, afirma Castello.

Essa evolução está associada a um ecossistema tecnológico de hiperautomação, ou do inglês hyperautomation. Isso acontece quando praticamente todas as áreas de uma companhia são automatizadas por um conjunto de ferramentas e dispositivos digitais. 

Para quem já está familiarizado com a indústria 4.0, esse tipo de inovação representa mais um modelo de inteligência artificial (IA) com machine learning. “No caso da assinatura digital e gestão de documentos on-line, isso é assim também. Ajudam as entidades com soluções regadas a dados e informações obtidas por meio dos processos operacionais”, expõe a gerente comercial da Assine Bem, Paula Sino.

A tendência é potencializar ainda mais a inovação

De acordo com estudo da Gartner, até 2024 os investimentos em hiperautomação devem atingir 600 bilhões de dólares. Isso significa um incremento na eficácia das instituições. Além disso, a adoção de procedimentos com essas características deve impactar o desempenho competitivo das corporações, estabelecendo-se como um diferencial relevante. 

“Ainda, de acordo com o ‘Índice de Transformação Digital’ da Dell Technologies, quase 90% dos negócios brasileiros adotaram iniciativas nessa direção em 2020. Contudo, ainda há muito a avançar. Quem deu os primeiros passos para sobreviver à concorrência percebeu como o pior do contexto pandêmico já passou, mas não é hora de relaxar”, diz o cofundador da Run2Biz, Emauri Gaspar. Ou seja, é o momento de evoluir com essas metas e não parar.

Para ele, os ganhos com aumento da produção e redução dos custos caminharam para isso ser inevitável. “A expectativa é inovações como esta provocarem um avanço de 50 anos em apenas cinco”, alerta. Isso é impressionante, mas antes de tudo, é fundamental saber claramente qual é a meta da entidade, como se imagina no futuro, de forma objetiva e prática.

Caso contrário, é possível ir para qualquer lugar, mas isso é como depender da sorte. “Se a corporação não tem uma essência inovadora ou sequer deseja desenvolvê-la, os esforços serão em vão. A high tech é uma aliada, mas utilizá-la sem planejamento e estratégia pode ser um grande prejuízo”, analisa a gerente comercial da Assine Bem.

É uma mudança também de cultura organizacional

Portanto, essa alteração cultural precisa ser de dentro para fora. Além disso, a aprovação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) é mais uma prova da necessidade de deixar de lado antigos sistemas e adotar modernizações com urgência. “Sempre digo: se até os ‘cafezinhos’ foram para o digital e as documentações passaram a ser tramitadas on-line, o restante precisa acompanhar”, reforça Paula.

Dessa forma, agilizam-se os projetos cotidianos e economiza-se tempo. “Fazer a gestão de pessoal também via Internet facilita muito - assinar contratos, enviar aditivos ou recibos, enfim…Ademais, tal alteração potencializa os procedimentos, oferece seguridade e mobilidade. Logo, o controle interno passa a ser outro e bem mais assertivo”, expõe a gerente.

A situação atualmente está muito mais enraizada nas inteligências e, assim, diversas organizações já voltaram ao escritório ou planejam. Afinal, ficou tudo mais fácil. “Confie nas ferramentas. Soluções integradas como a própria Assine Bem, por exemplo, são medidas simples e estão bem próximas da rotina do profissional, principalmente de RH. A automação e o apoio nisso permitem a área assumir esse papel com excelência”, finaliza a especialista da Assine Bem.

Sobretudo, abraçar esses instrumentos e evoluções não significa tirar os humanos do jogo. Na verdade, isso dará ainda mais tempo para se conectar às pessoas. Logo, procure focar no desenvolvimento tático da companhia e de todos envolvidos nessa caminhada. O engajamento do time é a primeira grande conquista de um RH digital bem planejado e implantado.

Vale também reforçar os pontos positivos além do envolvimento do staff. De acordo com a pesquisa da The International Association for Contract & Commercial Management (IACCM),a mecanização pode melhorar a lucratividade em até 9% da receita anual. Sendo assim, a revolução dessa esfera e dos negócios não são um objetivo a ser atingido, mas uma caminhada contínua, pois a sociedade se renova constantemente.

Continue acreditando nisso e fomente esse fundamento na sua marca. Não há para onde fugir! Conte com a Assine Bem para garantir a performance da sua corporação. Aproveite também e teste grátis a nossa plataforma de assinatura digital.