Guerra na Ucrânia: desafios de segurança digital permanecem

Guerra na Ucrânia: desafios de segurança digital permanecem

18/03/2022 | Giovanna Cavalli

Uma grande tendência para 2022 é a nuvem. Segundo o estudo IDC Predictions Brazil 2022, até dezembro, mais de 95% das organizações preservarão ou ampliarão a capacidade desses ambientes. Já em 2021, houve um aumento de 46,5% no uso desse recurso em relação ao ano anterior, conforme outro relatório do IDC. Como fica esse cenário com relação à guerra na Ucrânia?

Atente-se!

Para o engenheiro de soluções de segurança da F5 Brasil, Vinicius Miranda, o mercado já sofria com a falta de profissionais capacitados em novas tecnologias e, agora, tem de lidar com as disrupções causadas pelo confronto. “Os riscos aumentam e o preço do transporte de contêineres também. Esse quadro afeta o Brasil, pois o resultado dessa crise é a lentidão na entrega de equipamentos digitais essenciais para o suporte aos processos de negócios das empresas brasileiras”, diz.
 
Como resposta a essa situação, mais e mais organizações deverão contratar serviços virtuais. “É fato: algumas entidades postergaram a inovação mesmo durante a Covid-19, mas agora precisam entrar nessa ‘onda’ ou, então, perderão negócios”, avalia a gerente comercial da Assine Bem, Paula Sino.
  
Até porque, conforme outra análise do IDC, feita no final de 2021, 98% das organizações sofreram violações de defesa nos 18 meses anteriores. A indústria como um todo está consciente dessa realidade e busca melhorias para alterar esse quadro. Pensando nisso, a Assine Bem tem ampliado o alcance de serviços e oferecido ainda mais proteção à plataforma. Afinal, arquivos, assinaturas e contratos são manuseados a partir dela. “Muitas vezes, são documentos confidenciais, no qual há uma preocupação maior com a preservação dos dados e de conexão”, explica a gerente.
 
Nesse sentido, de acordo com o grupo Gartner, há um módulo de WAAP (Web Application e API Protection) para cada desafio de cibersegurança.
 
Proteção de APIs - conforme levantamento do Gartner, de fevereiro de 2021, 91% dos empreendimentos haviam sofrido ataques por meio de vulnerabilidades de APIs. “Com base nesses acontecimentos, a Assine Bem reforçou seus mecanismos de defesa e dispõe de uma integração de sistemas mais confiável e ágil”, continua Paula.
 
Luta contra fraudes digitais - segundo diagnóstico da Juniper Research, até 2024 essas manobras devem causar prejuízos de 200 bilhões de dólares. “Por conta disso, a criptografia da Assine Bem, por exemplo, ‘tranca’ os documentos assinados no nosso site e os deixa impossíveis de serem alterados. Dessa forma, qualquer pessoa pode consultar a validade facilmente por meio do código de autenticação ou QR Code”, descreve a gerente comercial.
 
Defesa contra ataques DDoS – “cada ataque DDoS causa prejuízos, por hora, entre 20 mil e 40 mil dólares. Para enfrentar essa ameaça, pode-se ser estratégico utilizar soluções WAAP com proteção em várias camadas, de modo a evitar a interrupção da operação da rede e do processamento de aplicações”, sugere Miranda.
 
Resguardo de aplicações web - “uma forma de fazer frente a esse quadro é utilizar serviços de Advanced WAF (Web Application Firewalls), programas com alto poder de processamento baseados em inteligência artificial e ML (linguagem de programação) para tutelar, em escala, aplicações web”, conclui  o engenheiro de soluções de segurança da F5 Brasil.

Portanto, redobre os cuidados. Os ciberataques com foco em funcionários têm sido mais frequentes desde o início da pandemia. Então, é importante verificar o nível de seguridade das redes wi-fi domésticas e auxiliar o time na utilização de dispositivos protegidos para acessar acervos confidenciais da companhia.

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