O futuro do cinema pós streaming

O futuro do cinema pós streaming

16/03/2022 | Vinícius Lima

O mundo mudou muito desde o advento da Internet, ainda nos anos de 1990. O acesso à cultura e informação ficou mais democratizado e isso é uma grande conquista se levarmos em consideração o papel desses dois campos para o desenvolvimento social. O cinema, portanto, foi um dos campos impactados. 

Desde quando os sistemas de streaming começaram a ganhar força, seu crescimento foi exponencial. Plataformas como Netflix, Amazon Prime Video, Disney e Star Plus, HBO Max, Globoplay e Paramount+ são apenas algumas das opções disponíveis hoje no mercado brasileiro e mundial. 

Qual o impacto disso para as salas de cinema?

Durante boa parte do período da pandemia do coronavírus, as salas de cinema foram proibidas de serem abertas ao público. Como se trata, tradicionalmente, de um local fechado, representou um risco de contágio grande, principalmente nos primeiros momentos da crise sanitária. 

Contudo, mesmo depois das primeiras flexibilizações e reabertura desses ambientes, o volume de espectadores continuou muito aquém do esperado, não só em território nacional, como também ao redor do planeta. Para se ter uma ideia, de acordo com dados da Pesquisa Global de Entretenimento e Mídia, a receita dos cinemas caiu 70% nos últimos dois anos. 

Recurso em crescimento

Só em terras brasileiras, a queda foi de 86%. Em contrapartida, conforme aponta o Kantar Ibope Media, houve um aumento de quase 70% no acesso aos sites e ferramentas gratuitas de conteúdo por vídeo desde o início de 2020. Nas plataformas pagas, aconteceu uma alta de quase 60%. 

Isso mostra, segundo Paula Sino, gerente comercial da Assine Bem, como o comportamento do consumidor, no geral, tem mudado. “O formato tradicional tem sua magia e não pode deixar de existir, mas as facilidades de ter milhões de possibilidades  em catálogos sem sair de casa trazem muitas vantagens”, conta. 

Tecnologia no contexto corporativo

Inclusive, o mesmo ocorre com outros campos da sociedade. “Só no contexto corporativo, o home office, por exemplo, era pouco praticado antes do vírus. Contudo, hoje, se configura como uma possibilidade em grande parte das empresas”, explica a gerente. 

A assinatura de documentos também passou a ser digital em uma boa parcela das companhias. “O recurso já é validado desde 2001, porém, ainda existia certa resistência à solução. Depois do ‘corona’, muitos gestores e colaboradores viram, na prática, os benefícios desse formato e agora a tendência é aumentar o uso da ferramenta daqui para frente”. 

Benefícios gigantescos

A grande vantagem é a economia de tempo e dinheiro. “Não é preciso mais dispor de espaços grandes dentro do escritório para arquivamento de papéis, nem utilizar as folhas sulfite ou até mesmo se preocupar com o transporte de contratos e documentos. Tudo pode ser feito virtualmente, com mais segurança e praticidade”, constata.

Seja para assistir um filme ou validar a participação de um signatário em um arquivo, a tecnologia veio para ficar e auxiliar o dia a dia, Aproveitar essas vantagens é essencial para obter produtividade e assertividade, dentro ou fora do cenário profissional”, conclui Paula. 

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