Uma empresa se torna valiosa aos olhos de investidores quando consegue progredir sem a presença de seu dono, certo? Todavia, tem mais sucesso ainda ao dar espaço para a tecnologia e incentivar a criatividade dos colaboradores. Afinal, dessa maneira, a organização consegue inovar e otimizar tempo concomitantemente.
Use e abuse da tecnologia
Segundo o sócio da 4blue, consultoria financeira e de gestão para pequenos e microempreendedores, Felipe Charão, a sobrecarga é um problema real e quase intrínseco ao empreendedorismo. Para ele, produtividade não é trabalhar mais, mas sim lavorar melhor.
Um líder, por exemplo, não pode ser o responsável por todos os processos da companhia, sua atuação precisa ser dedicada a coisas essenciais, como traçar estratégias para o crescimento. Para isso, é necessário aplicar-se de modo inteligente e eficaz, utilizando-se de high techs para operar de forma sincronizada e organizada.
“Existem ferramentas maravilhosas e algumas até gratuitas para automatizar o negócio, possibilitando o desenvolvimento do procedimento corretamente, evitando erros e consequentemente prejuízos”, diz Charão. De acordo com levantamento da McKinsey, utilizar tecnologias já disponíveis automatiza ao menos 30% das atividades em cerca de 60% de todas as operações gerenciais das companhias.
A Assine Bem, por exemplo, surge como uma forte aliada, pois ela promove maior velocidade nas tramitações, eliminando etapas burocráticas. “Sempre falo sobre as vantagens de usar nossa plataforma, afinal, nós ficamos com os trâmites mecânicos e nossos clientes com o dinamismo, assim, eles ficam livres para inovar”, analisa a gerente comercial da Assine Bem, Paula Sino.
Os resultados são visíveis
Assim sendo, além da liberdade para centrar energia de maneira tática, delegar funções também deve ser feito. “É impossível dar conta de tudo, acabamos nos perdendo com tantos desafios no dia a dia e o melhor jeito de evitar perder prazos e esquecimentos é, surpreendentemente, não depender apenas do cérebro do ‘cabeça’”, finaliza o sócio.
Diante do caos dos últimos meses, as entidades mais adeptas à digitalização conseguiram atender às necessidades do comprador e enfrentaram esse período com resultados menos negativos, conforme o estudo BrandZ Global 2020. Essa inteligência expandiu 10% comparado com os 4% no ano passado. A 4blue é um exemplo de case de sucesso nesse sentido. Depois de automatizar a maioria de seus sistemas, cresceu. Hoje a marca presta a mesma consultoria de quando começou em 2009, porém 14% mais barata.
Portanto, a digitalização virou necessidade para os negócios e até para trabalhadores autônomos. “Com a pandemia, ficou comprovado: otimizar e automatizar sistemas tornou-se fator determinante para a continuidade das transações. Esses recursos permitem a manutenção e o aumento da produtividade, principalmente nas relações à distância - tendência persistente a longo prazo”, afirma Paula.
Então, é crucial encaixar esse engenho onde se potencializa a mente humana e boa disposição física, mental e social de cada um. Afinal, quando há engajamento dos funcionários, a rentabilidade chega a ser 21% maior, de acordo com o levantamento da Columbia University, dos Estados Unidos.
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