Como priorizar a segurança de dados no RH?

Como priorizar a segurança de dados no RH?

11/10/2021 | Giovanna Cavalli

O avanço da tecnologia trouxe grandes mudanças para o cenário empresarial, inclusive para o setor de recursos humanos (RH). Assim, a digitalização dinamizou diversas operações, melhorando a eficiência operacional e reduzindo os custos corporativos. Contudo, essa transformação trouxe consigo um alerta em relação ao manuseio de dados: a vulnerabilidade das informações na era virtual.

Existem vários pontos de atenção

Para proteger os dados na Internet, foi sancionada a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), a qual começou a autuar em agosto de 2021. Ela estabelece diretrizes fundamentais e obrigatórias para a coleta, processamento e armazenamento de informes pessoais. 

Para o CEO e cofundador da Convenia, Marcelo Furtado, essa legislação é um divisor de águas na relação entre as empresas e as bases pessoais dos colaboradores e clientes. “Após o início da vigência, muitas organizações tiveram de remodelar a estrutura interna de arquivo e coleta'', aponta.

O RH, por exemplo, recolhe e guarda uma infinidade de conhecimentos essenciais sobre a equipe, os candidatos de processos seletivos, entre outras demandas. “Muitos líderes se interessaram na gestão de documentos on-line por conta disso - seguridade, mas levaram no pacote a facilidade, agilidade e otimização dos procedimentos”, diz a gerente comercial da Assine Bem, Paula Sino.

Nesse sentido, Furtado nos trouxe alguns fatores sobre a importância de se adequar à  LGPD e, ao mesmo tempo, potencializar a performance interna. Veja:

1- Evita o vazamento de dados
A difusão de bases sigilosas é um grande perigo para o RH. Afinal, quem tiver suas informações expostas tem o direito de reclamar judicialmente. “Essa falha passa a impressão de descuido e não inspira confiança. Uma consequência disso é a perda de compradores, talentos e parceiros de negócio”, comenta.

Ademais, os cibercriminosos atacam muitas vezes por meio de um ransomware - vírus o qual impede o acesso às memórias de um dispositivo. Com uma proteção bem estruturada, o departamento evita esses prejuízos financeiros e não fica nas mãos desses grupos perigosos.

Inclusive, na atuação remota é indispensável verificar o nível de segurança das redes wi-fi domésticas e auxiliar o time na utilização de aparelhos protegidos para acessar acervos confidenciais da companhia.

2- Mantém a imagem da organização
No digital, a imagem da marca se tornou ainda mais vista. Concorda? Com todos os canais de comunicação disponíveis na web, um deslize é espalhado rapidamente. “Ainda mais com a pandemia, não existiriam grandes entidades sem o virtual. Por isso, foi preciso se adequar a ele”, complementa Paula.

3- Combate ameaças internas
Infelizmente, funcionários internos mal intencionados modificam, roubam ou deletam saberes valiosos. Então, uma boa política de proteção de dados impede esses indivíduos não autorizados de terem acesso ao sigilo.

Isso ajuda a evitar multas, pois diante de um descumprimento dessas regras, a entidade pode arcar com altos valores. Isso abala o orçamento interno e pode retirar do caixa o capital do negócio para novos investimentos.

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