A inovação e a tecnologia disruptiva em recursos humanos (RH) já eram uma tendência de mercado, mas com a pandemia, foram acelerados. Aí está o grande desafio para gestores e líderes. Veja: 46% das empresas adotaram o trabalho remoto, mas 67% delas relataram problemas de adaptação ao modelo, conforme o levantamento da Fundação Instituto de Administração (FIA).
É preciso nadar com a maré
Então, o questionamento frequente é: como realizar a transformação digital no RH e manter o engajamento e performance dos colaboradores? Para a gerente de recursos humanos do Tmov, Sheila Borges, isso perpassa por algumas “ondas”, tais como:
Onda Negócio: é necessário traçar o impacto da high tech no negócio, na estratégia e em seus processos internos. Vale entender qual o posicionamento da marca para essa tendência, sua sustentabilidade no mercado e projeções futuras.
Antes da eclosão do caos de saúde pública, muitos líderes ainda postergaram a digitalização. Contudo, ela se tornou um fator determinante para a continuidade dos negócios. “A urgência pela inovação fez muitas marcas evoluírem. Afinal, não existe outra saída sem esse recurso em tempos de isolamento”, expõe a gerente comercial da Assine Bem.
Onda Governança: promover metodologias ágeis de governança e de resultados em ambientes virtuais. “Cito, como exemplo, as OKR's (Objectives and Key Results) em plataformas digitais para diminuir as barreiras, fronteiras e distanciamento social, para os colaboradores estarem alinhados às metas e objetivos a serem alcançados”, explica Sheila.
Onda RH: nessa nova experiência digital, é sim possível recrutar e contratar 100% on-line, assinar documentos digitais desde admissão e desligamento, treinamento e onboarding, avaliações de desempenho, feedbacks, elogios, gestão de 1:1, plataforma de saúde mental, workplaces, pesquisas de engajamento, benefícios flexíveis, app de gente e tantos outros. Há muito para navegar, a começar pela integração de tudo isso em um ambiente digital unificado.
Para Paula, essa incorporação é realmente muito importante para o dia a dia institucional. “Fazer as tarefas em um lugar só agiliza os processos e reduz o estresse dos funcionários e clientes também. Nós temos cases de sucesso em diferentes áreas”, afirma.
Essas são facilidades para potencializar a performance das entidades e agradar quem está do outro lado da tela. “Com a digitalização, ao adquirir algo, pagar uma conta ou fechar um contrato, valoriza-se o tempo das pessoas. Isso não tem preço. Logo, são medidas alinhadas a satisfação dos indivíduos e a praticidade das corporações. Vale a pena investir”, complementa a gerente da Assine Bem.
Onda Engajamento: “estamos falando em promover a alteração de mindset de indivíduos os quais muitas vezes são resistentes a mudanças. No entanto, é possível sim. Também destaco a disseminação e fortalecimento dos valores e missão, acompanhado de campanhas de engajamento em boas práticas de RH digital, utilizando os próprios colaboradores e a liderança como ‘influencers da cultura digital’ para motivar os demais a praticarem”, sugere Sheila.
Sobretudo, a revolução digital de uma corporação consiste em transições na cultura institucional, enxergando nas ferramentas oportunidades e viabilidades. “Esse conjunto de soluções está disponível para aumentar produtividade e rentabilidade. Ou seja, são aliados! Não devemos poupar esforços em usá-los”, finaliza Paula.
Portanto, busque e entenda a melhor maneira de adotar essa medida na sua organização. Conte com a Assine Bem! Aproveite também e teste grátis a nossa plataforma de assinatura digital.