Transformação digital de dentro para fora

Transformação digital de dentro para fora

06/10/2020 | Giovanna Cavalli

Promover a transformação digital das empresas foi a palavra de ordem no mundo corporativo em 2020. Mas isso resultou em processos incompletos, pois eles se restringiram a colocar o produto ou serviço nas redes sociais. Contudo, é preciso mais para modificar um negócio, é necessário envolver os colaboradores, os processos internos e, principalmente, a cultura da companhia. Tem uma corporação e está em busca de tudo isso? Então se atente a essas dicas práticas!

Cultura corporativa aliada à revolução do digital 

Segundo pesquisa da Columbia University, dos Estados Unidos, organizações com cultura forte tendem a ter apenas 13% de turnover, enquanto com a fraca têm 48%. De acordo com o levantamento, quando há engajamento dos funcionários, a rentabilidade chega a ser 21% maior. Já conforme outro estudo feito pela Deloitte, com três mil executivos em 106 países, 94% deles vêm no comportamento coletivo um ponto importante para o sucesso das corporações. 

Nesse sentido, líderes têm usado da tecnologia para manter e rever os valores institucionais nesse tempo de distanciamento. Para a gerente comercial da Assine Bem, Paula Sino, os gestores antes receosos com o uso do universo virtual, hoje, dadas as circunstâncias, tiveram de se adaptar a ele. 

Por isso, o sócio-fundador da Verity, Alexandro Barsi, elencou algumas dicas para transformar a empresa de ponta a ponta. Veja:

Saiba identificar a cultura da sua empresa

A cultura é como a personalidade de uma corporação. “É a identidade, é como a marca é vista, como as coisas são feitas e, o mais importante, porque são realizadas. Para o mercado, ela é como a entidade comunica para seus membros, clientes, público em geral e equipes. Assim, pode se manifestar de várias maneiras, por meio de mensagens diretas e claras, simbolicamente, por produtos ou traços comportamentais sutis”, explica Barsi.

Invista em um coletivismo forte!

Muitas empresas se colocam em plataformas digitais, mas não atualizam seus processos internos. Então, “comece de dentro. Além de atrair bons profissionais, uma marca com costumes saudáveis gera uma instituição mais horizontal, reduz a burocracia e elimina crenças limitantes, baseadas em comportamentos passados”, comenta o CEO.

Defina onde você quer chegar

Antes de tudo, é fundamental saber, claramente, qual é a meta da companhia, como se imagina no futuro, de forma objetiva e prática. Caso contrário, pode-se ir para qualquer lugar, mas isso é como depender da sorte.

Identifique onde estão os seus gaps

De maneira qualitativa e quantitativa, avalie entre seus stakeholders questões como sistemas de trabalho, relacionamento interpessoal, engajamento do time e, principalmente, como essas pessoas veem a marca. A partir disso, avalie onde estão as falhas.

Escolha uma metodologia

Para Barsi, o mais indicado é o uso de métodos ágeis (agile) com a participação das equipes de Tecnologia da Informação (TI). O scrum e suas variações, por exemplo, são as técnicas mais comuns. “Nesse tipo de mecanismo, cada equipe é vista como um negócio em si. Ao dar a elas e aos cooperadores mais liberdade para tomar suas próprias decisões e definir suas prioridades, eles ficam mais voltados para o empreendedorismo e responsáveis por suas ações. Assim, eles se concentram no desempenho e nos resultados, em vez do presenteísmo”, finaliza.

Isso pode exigir uma adaptação às novas high tech, mas principalmente diz respeito à possibilidade de empreender uma mudança, em curto prazo, capaz de agilizar tarefas e projetos cotidianos.  Por isso, “fazer a gestão de pessoal e, inclusive, de documentos de maneira on-line facilita muito. Além, é claro, de otimizar procedimentos, oferecer segurança e mobilidade, principalmente ao home office. Ou seja, transforma todo o controle interno da empresa”, expõe a gerente comercial da Assine Bem. 

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