Pagamento de IPTU com criptomoedas? Entenda!

Pagamento de IPTU com criptomoedas? Entenda!

08/04/2022 | Vinícius Lima

Recentemente, a prefeitura do Rio de Janeiro (RJ) anunciou uma inovação nos processos de pagamento no IPTU - Imposto Predial e Territorial Urbano de construções e terrenos privados do município. A medida de quitar esse tipo de cobrança via criptomoedas é aplicada pela primeira vez em território nacional e abre portas para outros governos, estados e cidades seguirem a tendência. 

Iniciativa inédita estimula novas oportunidades

A princípio, os boletos já gerados em 2022 ainda não terão essa opção. A partir de 2023, portanto, a novidade já será disponibilizada para todos os cariocas. A intenção por trás dessa estratégia é movimentar o mercado das moedas virtuais, um dos de maior destaque para o futuro. 

A iniciativa, influenciada pelo relatório CriptoRio, foi apresentada durante o evento "Criptoatividade Carioca”, ocorrido em 25 de março deste ano. O encontro foi organizado pelas secretarias de Fazenda e Planejamento, Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação. 

A mudança não se limita apenas às “coins

O plano de ativos digitais no Rio não ficará limitado às criptomoedas. A ideia é contemplar, também, ativos não fungíveis, como os NFTs, para estimular as artes, a cultura e o turismo. “Isso só mostra, mais uma vez, as inúmeras possibilidades de aplicação dos recursos tecnológicos na nossa vida”, explica Paula Sino, gerente comercial da Assine Bem.

Quando se fala nesse assunto, muitos podem remeter apenas à Bitcoin. Contudo, ela é apenas uma das diversas opções disponíveis de investimento em relação aos valores cibernéticos e, inclusive, tem perdido consideravelmente sua notoriedade quanto ao seu preço em relação ao dólar estadunidense. Com as inúmeras oportunidades, é essencial analisar as estatísticas e previsões econômicas para saber qual das opções disponíveis são as melhores para cada bolso. 

Aplicações vão além das finanças

Paula destaca como, desde os primórdios da Internet, muitas transformações têm acontecido, impulsionando, inclusive, mudanças nos comportamentos das pessoas e empresas. “Hoje, as relações não são como antes, é impossível resistir a esse novo cenário mundial”, conta. 

Para ela, o gigantesco “boom” do e-commerce é um excelente exemplo. “Antes mesmo da pandemia do coronavírus pegar todos de surpresa, já estava acontecendo uma mudança no perfil de consumo de todos, não apenas no Brasil. As aquisições feitas pela web ganharam força a cada dia e, depois da Covid-19, isso apenas se intensificou”. 

Os tempos de outrora não voltarão

Assim, até quem era mais resistente ou tradicional precisou se adaptar. “Sessões judiciais, aulas teóricas de autoescola, EaD, PIX, bancos, apps de delivery, Uber, 99, redes sociais, smartphones, tudo isso só aconteceu por conta da cibernética. Até mesmo no atendimento ao cliente, como no caso de Robôs Dinâmicos, URAs, APIs conectados ao WhatsApp e Telegram. Hoje, não há como fugir disso”, conta. 

Dessa maneira, a gestão de documentos também não poderia ficar de fora da revolução. “A assinatura digital é uma ferramenta excelente para essa nova configuração global. Embora a solução exista e seja validada aqui no Brasil há mais de 20 anos, ainda soa como uma novidade”. 

Inúmeras aplicações

A ferramenta facilita não apenas as negociações e agiliza os processos relacionados aos contratos das mais plurais naturezas, como também garante economia de tempo e recursos. “Estamos falando de uma forma de garantir um arquivamento assertivo e mais seguro, bem como da eliminação da utilização de papel, transporte, além das burocracias na hora de administrar tudo isso”, compartilha a gerente. 

Até 2030, estão previstas diversas outras oportunidades de explorar a realidade virtual. “O Metaverso recebeu uma quantia multibilionária para se desenvolver nos próximos anos. Isso acabou gerando empregos por todo os continentes, principalmente voltados à área da computação e programação”. 

Potencial de mercado é gigantesco

Ainda de acordo com Paula, esse tipo de aplicação não teria acontecido se não houvesse potencial de mercado para isso. “Seja para o entretenimento, cultura, ensino, compras e vendas, comunicação, informação ou gerenciamento corporativo, as tecnologias são muito úteis”, garante Paula. 

Além disso, um ponto essencial a se considerar é a sustentabilidade. “Nós estamos cobrando, com razão, um posicionamento responsivo e correto das marcas quanto à preservação do meio ambiente. É possível garantir um desenvolvimento sem prejudicar ainda mais a natureza e os recursos finitos”, conta. 

Modernização deve ser impulsionada

Por isso, Paula dá uma sugestão: “principalmente aos líderes, fiquem atentos às tendências e possibilidades para seus negócios. Os públicos com poder de compra têm aumentado suas exigências quanto à experiência oferecida pelas organizações, seja entre Business to Business (B2B) ou Business to Consumer (B2C). Vença as barreiras do preconceito ou do medo em relação ao digital, afinal, as vantagens são gigantescas”. 

Por fim, a gerente ainda destaca como, após tantas mudanças, não dá para resistir principalmente àquelas mais benéficas ao nosso cotidiano. “Se até mesmo o pagamento de tributos pode ser com a utilização de moeda virtual, os documentos e contratos também podem se modernizar”, conclui Paula. 

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