Os consumidores estão atentos às empresas alinhadas ao ESG

Os consumidores estão atentos às empresas alinhadas ao ESG

01/04/2022 | Giovanna Cavalli

Segundo pesquisa realizada pela Union + Webster, 87% da população brasileira dá preferência por comprar produtos e serviços de empresas sustentáveis. Então, reflita sobre isso. Ou seja, a sociedade está cada dia mais humanizada e cobra essa mesma postura das organizações e influenciadores. Nesse sentido, os negócios precisam estar por dentro dessas demandas e preocupações.

Os consumidores estão de olho nos princípios organizacionais

Então, além de ser a opção de grande parte dos consumidores, 70% deles também não se importam em pagar um pouco mais por artigos alinhados com esses propósitos, conforme o mesmo estudo. Logo, é um caminho viável para os envolvidos: ecossistema, empreendedores e clientes.

Sendo assim, empresas de todos os setores buscam rever seus processos para estarem cada vez mais aderentes ao ESG – environmental, social and governance. O termo mensura o quanto as organizações estão comprometidas em minimizar impactos sociais e ambientais de suas operações e se tornou parâmetro de análise de investidores, quando querem decidir onde aplicar recursos.

Para o head de privacidade e cibersegurança da Keeggo, Marcos Untura, além da importância da sustentabilidade dos negócios em si, o ESG se tornou requisito indispensável para uma companhia se manter competitiva no mercado. “Fundos de aplicação e compradores de ações em geral olham com bastante atenção esses critérios na hora de definir seus aportes”, explica.

Já de acordo com o levantamento “Visão do Mercado Brasileiro sobre os Aspectos ESG”, feito pela Bravo Research, apesar de ser um tema em alta, as entidades ainda estão compreendendo sua relevância e impacto. Mais de 90% dos líderes entrevistados têm consciência de como essas boas práticas podem trazer ganhos, no entanto, 54% ainda não possuem um nicho dedicado a isso e 63% não souberam quantificar quanto pretendem designar. 

Ainda assim, 65% pretendem criar uma área dedicada ao assunto nos próximos dois anos. “A maioria já identificou a necessidade de implantar ações de ESG na cultura interna, mas grande parte ainda não sabe de fato por onde começar. Quem tiver esse mindset bem estabelecido estará à frente, logo, mensurar esses resultados é outro desafio. Por isso, é preciso atuar de ponta a ponta e não somente em reuniões estratégicas da alta cúpula”, orienta Untura.

Consoante com a gerente comercial da Assine Bem, Paula Sino, o público empurra as corporações em direção a essas práticas e isso, realmente, gera resultados. “Toda mudança é desafiadora, é claro, sendo assim pode causar alguma resistência no início. Contudo, a modernidade cria novas oportunidades e nos leva a um futuro coerente e melhor em diversos aspectos. Hoje em dia, temos um cenário mais conciso e um empreendimento estimula o outro”, diz.

Tome medidas efetivas!

Pensando nisso, elencamos algumas características importantes para dar um start na transformação. Acompanhe:

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Elimine os descartáveis na sua entidade - um copo descartável chega a usar 500 ml de água para a sua produção. Por outro lado, ao substituí-lo por um de vidro, gastaríamos cerca de 400 ml para lavá-lo na pia, conforme estudos do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia (IFSP) Itapetininga. Já a utilização na máquina de lavar louças, consome apenas 100 ml por unidade. Ou seja, apenas 20% da quantidade despendida na produção de um recipiente plástico. 

Essas são pequenas contas, mas fazem grande diferença. Imagine então, incentivar cada funcionário a ter sua própria garrafinha, quantos recipientes não economizamos? Além de ser uma despesa a menos para a corporação, é também uma medida eficaz a favor do planeta.

Economize insumos - muitas coisas já são feitas digitalmente, atualmente, reduzindo muito o número de impressões e desperdício de papel nas instituições. Contudo, ainda existem muitas coisas simples para serem feitas virtualmente como a assinatura de contratos e documentos. Ou mesmo a gestão desses arquivos de forma on-line, poupando, inclusive, com o aluguel de espaços físicos para o armazenamento.

Ao usar a plataforma da Assine Bem, por exemplo, evitam-se erros humanos como digitação em cláusulas contratuais, rubricas em locais errados e até mesmo a demora na finalização dos processos. Por isso, apostar na automação é uma tendência a qual poupa-se em toner, tinta, papel, impressora e, principalmente, o tempo.

Priorize soluções econômicas - computadores, ar-condicionado, máquinas de café e geladeiras são aparelhos comuns nos empreendimentos e consomem muita eletricidade. Com isso, os gastos ficam bem elevados, então, quando possível, procure substituí-los por utensílios mais modernos, os quais já contam com essa tecnologia. Ou seja, estão dentro dos padrões de classificação de consumo sustentável de energia.

Atente-se aos parâmetros - os índices surgiram para avaliar o desempenho da economia  e existem diferentes deles aplicados às empresas quando se diz respeito à proteção da natureza como a ISO 14001. Ela é uma das normas criadas pela International Organization for Standardization (ISO) e refere-se aos requisitos para as corporações identificarem, controlarem e monitorarem aspectos ambientais aos estão ligadas.

A definição e a aferição são pontos importantes do processo. As instituições podem escolher os indicadores a serem divulgados e, assim, alguns cuidados são importantes. Conforme um artigo da Harvard Business Review existem três erros comuns cometidos por gestores. Veja:

  • Medir os sinais e ignorar os processos: é preciso considerar além dos números e entender as causas as quais levaram a esses resultados.
  • Avaliar os fatores aparentes e ignorar o sistema: buscar a resolução de um problema sem considerar a complexidade na qual ele está inserido pode levar a decisões erradas. 
  • Nem sempre o palpável tem mais valor: as emissões de CO2 são um bom exemplo. Apesar de serem fáceis de estimar e monetizar por meio de créditos de carbono, não costumam considerar os efeitos na biodiversidade, cuja relação de causa e consequência é mais complexa.

Portanto, a sustentabilidade empresarial é, praticamente, uma exigência do mercado para se manter em destaque. “Além do mais, as vantagens são ótimas, afinal, um negócio com base conservadora passa a ser visto de forma diferente. Assim, a marca é impulsionada no porque demonstra responsabilidade e preocupação social. Ou seja, os consumidores enxergam isso, bem como, a imagem da marca é ligada a valores positivos”, finaliza Paula.

Procure melhorar e adotar essas medidas na sua companhia, certamente, você verá diferença. Aproveite também e teste grátis a nossa plataforma de assinatura digital. Conte com a Assine Bem!