Até o transporte público precisa se digitalizar. Entenda!

Até o transporte público precisa se digitalizar. Entenda!

23/03/2022 | Vinícius Lima

A cada dia, vemos os recursos digitais e/ou cibernéticos ocupando novos espaços no dia a dia de empresas, instituições e da sociedade como um todo. Os benefícios trazidos pelas soluções garantem, muitas vezes, um aumento na produtividade, além de economia e, por vezes, até cenários favoráveis para a qualidade de vida. 

Ainda há caminhos a serem percorridos

Os meios de transporte público também podem se modernizar. Contudo, de acordo com Pedro Somma, CEO da Quicko, ainda estamos atrasados quando o assunto é a bilhetagem. Esse termo se refere à tecnologia de pagamento para a utilização dos meios de locomoção coletivos. 

Segundo o CEO, a maioria das cidades brasileiras ainda opera com sistemas antigos, fechados, nos quais só é possível comprar créditos em estações definidas, muitas vezes sem canais digitais. “A utilização também é restrita apenas aos modais públicos, como ônibus, metrôs e trens, não tendo integração com outros meios, como bicicletas e táxis”, destaca. 

Transporte para poucos

Os cartões, como o Bilhete Único, de São Paulo (SP), funcionam como carteiras fechadas, nas quais só é possível colocar e tirar valores de formas predefinidas. “Embora meios digitais de carga sejam cada vez mais usados nas compras, o dinheiro físico ainda é relevante para as transações”.

O sistema fechado impõe limitação à política pública de mobilidade e, ao mesmo tempo, a restrição da cobrança ser feita apenas com cédulas físicas bloqueia a chance da criação de iniciativas capazes de integrar o uso de bikes a esse campo com tarifas mais baixas. Para o especialista, essa seria uma estratégia fundamental para tornar essa pauta mais atraente e incentivar o desuso de carros particulares.

Iniciativas capazes de mudar a forma de ver as relações e processos dentro da cultura da nação não são ligadas apenas ao direito de ir e vir. Vários recursos podem - e são - usados para garantir praticidade no dia a dia, como o caso da assinatura digital. Para Paula Sino, gerente comercial da Assine Bem, essa é uma boa aposta para as organizações. 

A economia de tempo, dinheiro e recursos naturais são três grandes pontos para passar a validar documentos de maneira virtual. “Não é preciso mais imprimir nada, então favorece a diminuição do desmatamento. O envio é via SMS ou E-mail, eliminando a necessidade de correios, motoboys e etc. Dessa forma, é reduzida a poluição e, além disso, os gastos”, destaca. 

Opções disponíveis

Muitas cidades já entenderam como a bilhetagem é a chave para o aumento do uso do transporte público. “É o caso de Helsinque, na Finlândia, cidade onde foi adotado o “account based ticketing” (ABT). “Por lá, apps privados, possibilitam ao usuário a compra de pacotes mensais, com créditos em modais como ônibus, bicicletas e táxis”, finaliza Somma.

“Por aqui, não sabemos quando esse tipo de ferramenta pode chegar. Contudo, já é possível aproveitar a computação em outros campos, para garantir a sustentabilidade e assertividade, como no caso da assinatura digital”, conclui Paula. 

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