Mantenha seu RH estratégico

Mantenha seu RH estratégico

04/04/2022 | Giovanna Cavalli

Nos últimos anos, houve uma evolução gradual no setor de recursos humanos. Com a pandemia esse desenvolvimento foi ainda mais exponencial, em questão de meses, a transformação digital da área avançou sem precedentes. Isso porque a crise sanitária global fez as empresas repensarem todos seus modelos e operações, inclusive, administrativos.

O surgimento de novas tendências

Para a vice-presidente de relações humanas da Totvs, Izabel Branco, o avanço da vacinação e os resultados da imunização em massa nos fazem vislumbrar pouco a pouco o restabelecimento da vida cotidiana e profissional. “Tudo isso, é claro, com cuidados redobrados, novas dinâmicas de trabalho e um novo convívio social. Todavia, nesse momento nós, profissionais de RH, precisamos reunir todas as nossas experiências e conhecimentos para estabelecer padrões eficientes para o retorno ao trabalho presencial”, explica.

Após esses anos de home office, imposto pela situação emergencial, o modelo híbrido - no qual existe um rodízio entre dias atuando na entidade e em casa - ganhou espaço e tem sido o mais adotado nessa retomada. Conforme a dirigente, em meio a esse novo cenário e período de readaptação temos uma palavra-chave: flexibilidade.
 
Sendo assim, ela aconselha aos colaboradores da área criarem diálogos com os outros gestores para entender quais são as necessidades práticas de cada nicho. “Após esse alinhamento inicial, ouvir os demais funcionários por meio de pesquisas ou rodas de conversas para entender quais são expectativas e angústias também se torna essencial. Ou seja, é preciso ter uma escuta ativa e empática de todas as partes para desenhar um plano para atender a todos”, complementa.
 
Nesse sentido também, levando em consideração o quanto os últimos anos impactaram a população psicologicamente e fisicamente, preservar ou criar programas de apoio emocional e bem-estar ganha um valor maior. “Linhas telefônicas ou chats digitais para ouvir de forma anônima (ou não) o time em situações delicadas, seja em decorrência de problemas profissionais ou pessoais, são diferenciais para manter o indivíduo seguro, onde se sinta acolhido e amparado”, sugere Izabel.

A valorização do público interno acima de tudo

Outro ponto é a diversidade e inclusão. É hora de implementar políticas e atividades práticas: treinamentos, workshops, happy hour e tecnologias para analisar comportamentos são opções a serem consideradas nas rotinas empresariais. “Tudo precisa ser pensado de forma digital e física, afinal, contratados a nível brasil precisam sentir-se amparados também a distância”, afirma a gerente comercial da Assine Bem, Paula Sino.
 
Segundo o Guia Salarial 2022, feito pela Robert Half, as instituições as quais têm essas iniciativas notaram na prática: melhora na produtividade (41%), impacto positivo na cultura (38%), maior atração e retenção de talentos (37%), ambientes mais criativos e inovadores (34%) e atração de investidores (30%). Ou seja, isso tudo potencializa os sujeitos e a marca, deixando um ambiente mais sociável e saudável.
 
O ano está apenas começando, tivemos o estouro de uma guerra e teremos uma série de acontecimentos pelo mundo ainda. “Por isso, é essencial os empreendimentos entenderem o valor de cada integrante e da sua atividade para planejar e proporcionar desenvolvimento e a busca por uma carreira sólida e feliz”, finaliza a vice-presidente de Relações Humanas da Totvs.

Encare o futuro com estratégia

Portanto, para ter um RH estratégico e encarar o futuro é preciso usar as inovações corretas para acumular e interpretar dados e métricas. Veja as dicas práticas:

People Analytics (PA) - cada vez mais difundido, o conceito usa uma combinação de informações para entender tendências de condutas e, assim, promover uma tomada de decisão efetiva ao invés de achismos. “Ao conseguirmos insights embasados, é possível predizer o turnover e outros resultados negativos com precisão. O PA é a solução para problemas do dia a dia a partir de uma combinação superior com a psicologia organizacional e inteligência de dados”, expõe o CEO da Mindsight, Thaylan Toth.
 
Recrutamento e seleção - toda essa otimização do RH começa com o recrutamento. Construir uma equipe baseada nos mesmos ideais e alinhada é vantajoso para obter-se excelentes entregas e talentos. Nesse sentido, é recomendado, por exemplo, ter um software assertivo capaz de analisar o fit cultural de cada candidato ao invés de planilhas de checklist de habilidades técnicas.

Estratégia, metas e resultados - os “cabeças” devem fazer parte do setor de planejamento e estratégia da organização para traçar metas, tanto para tarefas, quanto para objetivos futuros da marca, tais como: desenvolver a cultura organizacional, diminuir as taxas de turnover e deixar o processo seletivo mais ágil.

Dessa forma, é possível evitar reestruturações e reconsiderações a curto ou médio prazo. “O RH começa a se tornar proativo e entender mais de toda a corporação e não ocupa mais a função de justificar decisões arbitrárias e privilégios para quem ocupa cargos mais importantes. O foco deve ser aperfeiçoar o desempenho individual e os frutos em geral. Se falta treinamento, é possível investir nisso, já se o problema for de infraestrutura, a dedicação pode ir para esse lado”, salienta Toth.

Tecnologia - em um mundo plenamente conectado, não é possível para o ser humano absorver tudo a todo tempo. A cognição é uma função psicológica na aquisição de conhecimento e para esse fenômeno acontecer, utiliza-se da memória, capacidade de julgamento, resolução de problemas e tomadas de decisão para processar os acontecimentos. Então, com um fluxo tão grande, é preciso do auxílio da high tech para se manter ativo e atualizado, principalmente, em ofícios com muita demanda de dados.
 
Essa ainda é uma questão desafiadora. O RH, por exemplo, é muito burocrático, em parte por necessidades legais, mas na maioria das vezes pela ausência de uma nova mentalidade. Pensando nisso, a assinatura digital, por exemplo, surge como uma das principais maneiras para quebrar alguns padrões. “Apesar de já ter ganho grande espaço entre os empresários, muitos ainda não migraram para esse modelo. Além de eliminar diversas etapas burocráticas, os registros virtuais são garantias jurídicas para a corporação comprovar a ação de acordo com a legislação vigente. Ou seja, esse gerenciamento também assegura a integridade da instituição”, complementa Paula.

Desse modo, a MP 2.200-2/2001 confere amparo legal para essa prática. Logo, essa forma segue à risca os preceitos, garantindo efetividade e validade das assinaturas. Isso, sem contar a criptografia fechando a tramitação e atestando a não violação dos informes. “Sobretudo, com as máquinas assumindo funções como essa, os seres humanos conseguem usar e abusar da sua capacidade criativa para fortalecer a entidade”, conclui a gerente comercial da Assine Bem.

Portanto, é preciso sair da caixa! Então, busque e entenda a melhor maneira de deixar a companhia estratégica. Aproveite também e teste grátis a nossa plataforma de assinatura digital. Conte com a Assine Bem!