Como o Imposto de Renda era declarado antes da Internet?

Como o Imposto de Renda era declarado antes da Internet?

11/03/2022 | Vinícius Lima

Entre 7 de março e 29 de abril deste ano, todos os brasileiros com renda anual superior a R$ 28.559,70, em 2021, precisarão declarar suas arrecadações para a Receita Federal. O Imposto de Renda, em território nacional, existe desde 1922 e, mesmo passando por diversas mudanças de lá até aqui, uma das mais importantes foi a digitalização do processo. 

Quando começou a digitalização?

Esse tipo de tributação começou a oferecer a forma de entrega virtual a partir de 1997. Contudo, até 2010, o formulário preenchido a mão ainda era aceito. Ou seja, por quase 80 anos, a única opção era passar tudo para o papel e, assim, cada um adotava uma maneira para evitar erros. 

Seja com folhas rascunho ou se atentando cautelosamente a cada informação ali disposta, o processo, ainda hoje burocrático, era muito mais complexo. Para Paula Sino, gerente comercial da Assine Bem, a tecnologia caiu como uma luva para essa operação. “Anotar tudo devia abrir muito mais espaço para rasuras”, reflete. 

Alguns cuidados

A estimativa para 2022 é ter cerca de 31,7 milhões de contribuintes registrados na declaração atual. Um cuidado especial alertado por diversos especialistas desde o começo da pandemia é para o Auxílio Emergencial: quem o recebeu, deve declará-lo também. 

Informes de rendimento, holerites e notas fiscais são alguns dos documentos essenciais para validar sua inscrição junto ao Governo. “São muitos campos a serem preenchidos e, fazer tudo de um computador ou celular dá mais abertura para corrigir deslizes e até facilita a execução”, explica a gerente. 

Outras atividades também ganharam praticidade com a computação

Contudo, não é apenas a declaração do IR a beneficiada com o uso das ferramentas virtuais. Os papéis físicos também são deixados de lado ao utilizar a assinatura digital. “Com essa ferramenta, também deixamos para trás os sistemas arcaicos e tradicionais na gestão de documentos”, conta. 

Uma das vantagens é garantir um arquivo mais assertivo e seguro. “O armazenamento em nuvem, com criptografia, garante não apenas a facilidade na gestão, como também a segurança em todo o processo, impossibilitando desgastes como os de enchentes, incêndios ou até mesmo a deterioração com o tempo”. 

Realidade mais favorável

Outro ganho é a possibilidade de evitar erros de digitação com os “Modelos”. “O recurso permite a criação de templates fixos para contratos e novas parcerias, por exemplo. Desse modo, a única coisa a ser preenchida são os dados específicos relacionados àquele signatário”, comenta. 

A praticidade é poder validar documentos de qualquer lugar e momento, basta ter um dispositivo conectado à Internet, como smartphones, computadores, notebooks ou tablets. “Em questão de poucos minutos você consegue fechar uma parceria envolvendo várias partes, algo impossível quando consideramos o transporte e burocracias envolvendo os arquivos impressos”, conclui. 

Portanto, seja para cumprir normas como cidadão ou para validar assinaturas, a tecnologia serve como uma indispensável aliada. 

Quer entender como funciona na prática? Faça um teste gratuito em nossa plataforma!