Diante dos diversos ataques cibernéticos e fraudes, os processos de segurança devem ser redobrados, em especial, com o vigor da Lei Geral da Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Sendo assim, bancos, sites, plataformas de assinatura, entre outros, precisaram se ajustar.
A importância da segurança digital
No universo de alguns bancos digitais em 2021, a exigência de biometria combinada (facemach) avançou em 64% na comparação com o ano anterior, de acordo com dados da Flexdoc. Esse modelo mais rigoroso de validação exige uma selfie especial do usuário, na qual ele próprio deve aparecer segurando o documento de identificação posicionado ao lado do rosto.
Na Assine Bem, por exemplo, os clientes podem optar pelos formatos: “Ágil” ou “Autenticado”. Nesse primeiro, os signatários confirmam as informações pessoais e recebem um token temporário via e-mail ou SMS para legitimar seu carimbo no arquivo. Já no segundo, é preciso fazer a facemach.
Por que essa etapa é importante? Afinal, 18% dos registros bancários os quais usaram essa tecnologia foram marcados por falsidade ou inconsistência. “No montante de 7,3 milhões de facemaches e provas de vida coletadas em 2021, um total de 305,9 mil foram recusadas pelo sistema e marcadas com alerta específico de fraude”, relata o analista de dados e sócio-diretor da Flexdoc, Luis André Lima Lemos.
Ao lado da rejeição, a Flexdoc detectou 2,18 milhões de arquivos com níveis de verificação inferiores a 100%, porém passíveis de aceitação como cédulas de CNH já com validade vencida, embora com todos os demais tópicos de validação em ordem. “Em situações como essa, a conduta é apontar a inconsistência e deixar o veredito para as áreas de auditoria”, prossegue o executivo.
Além disso, a Assine Bem tem ampliado o alcance de serviços e oferecido ainda mais segurança à assinatura digital. Dessa vez, implementando a autenticação de dois fatores no processo. “É uma camada a mais de proteção, um passo extra no acesso à plataforma para garantir a exclusividade de login pelo dono do cadastro”, explica a gerente comercial da Assine Bem, Paula Sino.
Isso é muito importante, afinal o volume de rubricas digitais vem aumentando a cada dia. “Existe uma corrida real em direção a isso, até porque a coleta móvel de assinatura caligráfica (por meio do celular) ainda é um ponto fraco do processo de registro virtual. A assinatura digital destrava a experiência do cliente e aumenta a segurança”, comenta Lemos.
Capacite seus funcionários para lidarem com dados
Por isso, a capacitação dos colaboradores diretamente ligados a bases de conhecimentos é imprescindível para os negócios. “Nós treinamos nosso time sobre a LGPD e a segurança da informação interna. Isso é imprescindível porque uma falha nesse sentido transmite a impressão de descuido e não passa confiança para os clientes. São muitas consequências decorrentes disso, como a perda de compradores, colaboradores, negócios e, inclusive, multas e penalidades”, reflete Paula.
Inclusive, no home office é indispensável verificar a seguridade das redes domésticas e auxiliar as equipes no manuseio de aparelhos protegidos para acessar armazenamentos confidenciais da entidade. Sendo assim, a Assine bem é uma grande aliada. Afinal, na plataforma é possível fazer toda essa administração de documentos, as assinaturas e ainda contar com recursos de integração, seja com o Excel ou qualquer sistema, por meio de uma API. Ou seja, eliminando etapas burocráticas de forma resguardada.
Sobretudo, essa inteligência oferece comodidade, é sustentável e mais econômica. “Então, para conter recursos e evitar resíduos ambientais, a automatização surge como uma alternativa viável, pois esses custos são diminuídos em até 70%”, finaliza a gerente comercial da Assine Bem. Segundo pesquisa da The International Association for Contract & Commercial Management (IACCM), esse tipo de automação pode aumentar a lucratividade em até 9% da receita anual.
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