Promover a transformação digital tornou-se uma necessidade, principalmente, nos últimos dois anos. A partir disso, muitos profissionais se envolveram para tirar o máximo proveito da digitalização em grande escala e das oportunidades criadas. Então, continue lendo e entenda melhor sobre o assunto!
Mudanças
Na opinião do CEO da Online Data Cloud, Adriano Filadoro, tem muito CEO e CIO (diretor-geral e diretor de TI, respectivamente) envolvidos em processos para tornar as companhias mais ágeis e competitivas. “A pandemia levou a direção das empresas a encontrar meios de fazer uma gestão mais abrangente de ativos e pessoas. No mercado de tecnologia, trabalhar em home office não é uma novidade. No entanto, em vários outros segmentos foi novidade total e houve precisão de mudar a rotina com segurança e rapidez. Agora, isso deve ser incorporado, pelo menos em parte, nas entidades”, acredita.
Comércios de bairro - como um restaurante - por exemplo, tiveram de implementar o delivery e consequentemente um mínimo de inovação para isso. “No caso da assinatura digital e gestão de documentos on-line, foi assim também. Muitas corporações eram adeptas ainda aos registros manuais e, em especial, com o isolamento isso teve de ser descontinuado. Assim, os negócios, independentemente do porte, partiram para a modalidade virtual. Um efeito dominó”, diz a gerente comercial da Assine Bem, Paula Sino.
Nesse sentido, o executivo listou algumas prioridades, especialmente para os CIOs. Veja:
- Conectividade - “a Covid-19 nos ensinou a não aguardar o inesperado acontecer para nos preparar, é necessário nos anteciparmos aos fatos. Tudo precisa estar devidamente conectado e isso inclui as unidades remotas, ou seja, cada indivíduo trabalhando em sistema home office. O plano estratégico deve estar disponível e com informações atualizadas em real time. Nesse sentido, o papel da nuvem também é fundamental”, explica.
- Segurança - “a cada solução lançada, há um grupo de crackers estudando meios de violar sua defesa. Logo, esse quesito também tem de ser bem executado com antecedência e atualizado com frequência. Pode parecer um esforço simples, mas é fundamental para a continuidade das transações”, continua Filadoro.
- Agilidade - “isso envolve obter saberes estruturados, melhorados e organizados de modo a facilitar a tomada de decisões. No ‘novo normal’, as corporações estão por dentro das mudanças e elas têm de responder aos fatos com a mesma velocidade. Não dá para perder tempo, nem agir por impulso”, expõe o dirigente.
Segundo ele, ainda é importante investir na engenharia de dados (Data Engineering), ciência de dados (Data Science), computação na nuvem (Cloud Computing) e em outros recursos de ponta, como aprendizado de máquinas (Machine Learning) e Internet das coisas (IoT). “Quem largar por último perderá uma grande fatia de mercado”, complementa.
Tudo isso passou a ser essencial para os empreendimentos e colaboradores. Ou seja, otimizar e automatizar processos tornou-se repentinamente um fator determinante para a continuidade das operações. “Os benefícios incluem: menos procedimentos manuais, aumento na qualidade da entrega, satisfação do cliente e da equipe, ganho de vantagens competitivas, mais resguardo, aumento da produtividade e possibilidade de expansão. Ou seja, o céu é o limite para marcas inovadoras e criativas”, reconhece Paula.
Sobretudo, as organizações estão retornando aos pontos físicos, muitas em sistemas híbridos. Esse movimento deve promover maior sinergia entre os provedores de soluções em nuvem (Microsoft, Google, Amazon). “Os CIOs estão a par dessa tendência . Apesar de gerar alguma resistência, beneficiará instituições, as quais poderão atuar em diversos aplicativos e padrões de dados”, conclui Filadoro.
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