A digitalização faz parte da cultura organizacional

A digitalização faz parte da cultura organizacional

04/10/2021 | Giovanna Cavalli

As dificuldades para as empresas não têm sido poucas no último ano, devido à pandemia, não é verdade? Por conta disso, uma liderança amparada no digital tem sido essencial para manter os negócios em um bom patamar e os colaboradores engajados com a marca. Então, como anda a digitalização na sua companhia? Gestores e contratados estão por dentro das mudanças?

A palavra-chave é inovar

O distanciamento social acelerou a digitalização dos negócios, mas mesmo assim, metade das corporações brasileiras está longe da revolução digital, de acordo com um estudo encomendado pela Dell Technologies a Forrester Consulting. Conforme a apuração, 73% das empresas no Brasil afirmam ter empreendimentos orientados por dados, entretanto apenas 28% admitem tratá-los de forma adequada.

Nesse sentido, a tecnologia nos dias de hoje é fundamental para dar continuidade nas transações. “Afinal, é uma parceira no processo de evolução e transformação das organizações, alinhada às ações estratégicas, tornando o trabalho mais eficaz com a utilização correta dos recursos e por consequência a redução de custos”, diz o sócio da Kienbaum Consultoria, Fábio Fick.

Sendo assim, as entidades devem se utilizar dessa inteligência e inovação com alguns focos. Veja:

Otimização dos processos: com a simplificação dos procedimentos internos e a utilização de sistemas de gestão on-line e modernos, os conhecidos programas de integração organizam e padronizam as operações. Bem como ajudam a atingir os objetivos com maior eficiência.

Um bom exemplo é a Assine Bem, uma plataforma digital completa. “É possível incorporá-la ao sistema interno da instituição para potencializar o serviço de maneira ágil, sustentável e sem perda de tempo. Ou seja, toda a burocracia é substituída por alguns cliques”, explica a gerente comercial da Assine Bem, Paula Sino.

A aplicação conta com a possibilidade de criar, editar e enviar diversos templates. “O usuário pode construir seus próprios modelos uma só vez e eles ficam salvos - como um padrão - para serem usados novamente depois. Ou seja, deixam-se campos alteráveis para serem preenchidos rapidamente e já disparados. Tudo é pensado na facilidade a agilidade da rotina do indivíduo”, expõe a gerente.

Produtividade: a adoção da high tech, acelera a automatização de atividades com mão de obra humana, a partir do aprendizado de máquina, trazendo segurança, produtividade e rentabilidade na execução das funções e com melhor aproveitamento dos dispositivos disponíveis. 

Comunicação: a utilização de ferramentas de e-mail, Zoom, Teams, entre outras, encurtam os espaços e apressam a comunicação interna e externa das marcas. “Com a evolução das mídias sociais e a facilidade de acesso, as companhias atingem um número muito maior de consumidores, trazendo maior visibilidade para os seus produtos e aproximando cada vez mais os clientes”, ressalta Fick.

Segurança da informação: com a globalização da conectividade e disseminação de tecnologias em massa, os dispositivos se tornam alvos de ataques indesejáveis, obrigando a adoção de práticas, políticas e ferramentas de segurança para eliminar tal vulnerabilidade.
 
Portanto, para o sócio da consultoria Kienbaum, a revolução digital é uma jornada a qual favorece o crescimento, a eficiência e a rendimento. “Por isso, é importante ser muito bem planejada para extrair a maior capacidade de geração de valor para o negócio. Logo, é preciso se antecipar para provocar a auto-ruptura ao invés de ser vítima da disrupção”, analisa Fick.

Essa será a diferença, em pouco tempo, entre a sobrevivência e a falência das organizações. Então, para contribuir para a mudança de cultura e mindset, é preciso preparar as pessoas e os líderes para essa jornada. 

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