2024 pede por novas práticas sustentáveis

2024 pede por novas práticas sustentáveis

07/03/2024 | Carolina Amaral

Nos últimos anos, principalmente entre 2022 e 2023, dois conceitos intimamente relacionados foram tendência no mercado: ESG e sustentabilidade. A sigla em inglês significa Ambiental, Social e Governança, ou seja, um conjunto de critérios usados para medir o impacto de uma empresa nesses campos. Já o segundo termo se refere a um desenvolvimento atendendo às necessidades do presente sem comprometer as gerações futuras. A alta desses temas comprova a obrigatoriedade das organizações em se alinharem a práticas mais ecológicas e pequenos passos podem contribuir para essa finalidade. 

 

Futuro e ecologia andam lado a lado

Segundo uma pesquisa da Teads, embora as expectativas dos consumidores em relação à sustentabilidade sejam elevadas, muitos não reconhecem os esforços das marcas nesse sentido. Isso evidencia duas situações as quais se tornam um desafio para as firmas: não terem efetivos compromissos com a causa ou serem fiéis ao propósito mas comunicam de maneira inadequada. 

Dos entrevistados, 47% escolheriam um local preocupado com a natureza e 46% estariam dispostos a trocar de corporação caso descobrissem um descaso sobre o assunto. “É evidente, então, os frutos positivos trazidos para as entidades e o meio ambiente a partir da implementação de ações ligadas ao tópico e a comunicação eficaz delas”, comenta Carlos Mencaci, CEO da Assine Bem

Apesar do reconhecimento da importância do tema e das ações nesse viés, a falta de adaptações corporativas internas tende a abalar os efeitos finais. "Os estabelecimentos podem modificar efetivamente essa realidade inserindo iniciativas de forma mais abrangente. É preciso, antes de tudo, mudar a mentalidade e entender como esse tipo de alteração no pensamento é benéfico para todas as partes envolvidas, criando um cenário mais próspero por um longo prazo de tempo”, afirma o executivo.

 

O impacto do desperdício de papel 

De acordo com um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o Brasil desperdiça cerca de 200 milhões de folhas de papel por ano. Isso equivale a 400 mil resmas, quase 20 mil árvores e um custo aproximado de R$ 4 milhões. “Esse problema ocorre em diversos setores da economia, sendo acentuado no setor público. Todavia, as companhias também são responsáveis por uma parcela significativa, principalmente em áreas como o comércio e serviços”, explica o especialista.

Dentre as maiores causas da produção de lixo, está a reprodução desnecessária. “Documentos são, diversas vezes, impressos sem necessidade. Isso pode ocorrer por falta de conscientização ou de controle sobre os processos. De toda forma, existe atualmente um procedimento de assinatura e gestão on-line dessa papelada e negócio voltados para essa reprodução prática, como a Assine Bem”, esclarece Mencaci.

Ainda nessa linha de raciocínio, a duplicação de certificados na hora de estampá-los na folha contribui imensamente para as circunstâncias negativas, assim como a escassez de reciclagem, aumentando a quantidade de resíduos em aterros sanitários. No geral, tudo isso 

tem um impacto ruim sobre o planeta, pois a produção exige a utilização de recursos naturais, seja água ou energia e o descarte contribui para a poluição do ar e água.

 

Ações sustentáveis chamam a atenção do consumidor

Logo, a adoção de táticas associadas com o bem estar do ecossistema pode começar com pequenas atitudes cotidianas, principalmente no meio laboral. A rubrica digital é uma opção mais econômica, tanto de insumos como de tempo, além de eficiente, segura e ágil. As possibilidades incluem lidar com tais burocracias em feriados, não depender de serviços terceirizados de impressão, entrega, malote ou portador. Tudo é feito em poucos cliques virtualmente, apenas pelo acesso à plataforma e Internet.

Não é novidade como o atual público em ascensão no mercado é exigente sobre demandas, tarefas e produtos valorizando o ambiente. As gerações Z e Alpha tem determinadas expectativas e estão particularmente atentas à relação entre consumo consciente. “As instituições têm, aqui, a oportunidade de entrar na corrente de inovação, liderando rumo à renovação e implementando suas atividades de maneira transparente. Ademais, é a chance de servir como um exemplo a ser seguido, alinhando decisões internas a resultados externos de qualidade. Os proveitos disso vão além dos usuários, clientes, parceiros e fornecedores, englobando todo o planeta”, finaliza o presidente. 

Fonte: Carlos Mencaci, CEO da Assine Bem

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