Gestão de negócio sustentável: a nova moda corporativa

Gestão de negócio sustentável: a nova moda corporativa

26/07/2023 | Carolina Amaral

Quando tratamos sobre riscos ambientais, é comum pensar estarem limitados a setores específicos, como o do agronegócio ou construção civil. No entanto, estão presentes nos mais diversos segmentos e também em operações simples. Logo, é preciso uma atenção redobrada dos empreendedores sobre a sua empresa e funcionários, tomando cuidado com as atitudes corporativas. Entenda melhor sobre a relevância do assunto e as questões envolvidas.

 

O meio ambiente colocado em análise 

Segundo dados do Instituto de Pesquisa Ecológicas, a COP 15 definiu as metas do marco global de biodiversidade pós 2020, responsáveis por orientar as ações mundiais pela conservação desse bem até 2030. Dentre os quatro objetivos mundiais, estão:

  • Ecossistemas e espécies: manter, aprimorar ou restaurar a integridade, a conectividade e a resiliência de todos os ecossistemas; interromper a extinção de espécies ameaçadas, reduzir a taxa e o risco de todas as categorias, além de aumentar a abundância de selvagens nativas; e manter a diversidade genética dentro das populações.
  • Biodiversidade: utilizar e gerir de forma sustentável os recursos e os serviços ambientais, restaurando os ecossistemas em declínio.
  • Repartição de Benefícios: promover a distribuição justa e equitativa dos proveitos resultantes da utilização de recursos genéticos e conhecimentos tradicionais associados.
  • Meios de execução: garantir recursos financeiros, capacitação, cooperação técnica, científica, acesso e transferência de tecnologia para inserir totalmente o Marco Global da Biodiversidade, especialmente aos países em desenvolvimento, fechando progressivamente a lacuna de US$ 700 bilhões por ano para financiamento.

Diante deste cenário, fica cada vez mais visível a importância do alinhamento e estratégias de crescimento das empresas, em prol da preservação de recursos, redução de impactos e remediação de dados no meio ambiente. Nesse contexto surge a Governança Ambiental, Social e Corporativa, mais conhecida como ESG (Environmental, Social and Governance).

 

O que é ESG e qual a sua relevância atual? 

As temáticas envolvendo a sigla ESG, ganham cada vez mais espaço no ambiente empresarial. Seu início ocorreu em 2006, a partir da criação do documento Princípios para o Investimento Responsável, pela ONU (Organização das Nações Unidas). A sugestão, então, é de uma avaliação sob as entidades por parte dos investidores, não só em relação aos seus aspectos econômicos, como também pela sua responsabilidade ambiental, social e de governança. “Isso traz para as organizações a implementação de novos hábitos e objetivos, definidos de acordo com a visão de futuro. Há um entendimento de não ser coerente grandes mudanças de forma repentina, pois envolve a modificação de cultura e esse não é um processo instantâneo”, pontua Carlos Henrique Mencaci, CEO da Assine Bem.

Tendo em vista esse novo cenário, uma boa logística de riscos ambientais se faz necessária. Eles podem ser identificados de acordo com sua área de influência, sendo direta, indireta e por meio do campo diretamente afetado. Isso tende a ser apontado por meio da interferência no meio físico e da falta de um sistema de administração auxiliando no cumprimento da legislação vigente. Dentre os principais, se encontram: poluição do ar, água e emissão de gases de efeito estufa; desmatamento e perda da biodiversidade; coordenação inadequada dos resíduos; uso insustentável dos recursos; falhas no cumprimento da regulação. 

Monitorar bem essas questões pode ser definido como um conjunto de atividades as quais conduzem instituições com a avaliação e controle de seus fornecedores. Ou seja, busca realizar a inspeção e minimização dos riscos, a partir da coleta e processamento de dados. Quando uma empresa se encontra na contramão dessa caminhada, ela pode obter uma reputação negativa, tendo em vista como a ecologia é uma preocupação crescente entre os consumidores e uma possível falha poderia prejudicar toda a cadeia de suprimentos. “Nesse sentido, alinhar todas as vertentes de um estabelecimento a práticas indo a favor de uma conduta ambiental é interessante para todas as partes envolvidas. Isso tudo pode começar com pequenos passos, como removendo a utilização de papel em escritórios”, analisa o executivo.

 

As vantagens de se ter um bom controle de riscos  

Como um todo, o objetivo aqui é de prevenir, controlar e reduzir os impactos ocasionados por empresas ou empreendimentos por meio do planejamento de medidas e procedimentos técnico-administrativos. Ela pode variar conforme o porte da corporação e as atividades desempenhadas. 

Levando em consideração as análises ESG, as firmas conseguem avaliar o cumprimento da legislação vigente, se seguidos alguns passos. São eles: checagem detalhada da documentação presente e monitoramento do vencimento, realização de visitas in loco, auditorias para acompanhamento do desenvolvimento das atividades, bem como a realização das exigências feitas pelo órgão competente.

Os estabelecimentos estão funcionando gradativamente menos de forma isolada, sendo necessário terem o pensamento como uma cadeia a qual realiza o trabalho em conjunto para obter resultados positivos. Essa circunstância torna imprescindível a adoção de medidas ecológicas a todos os integrantes derivados da cadeia de suprimentos, para a redução dos efeitos e a total preservação. “São diversas as possibilidades de auxílio e mudança nesse sentido, desde campanhas de conscientização, até a doação de verba destinada à preservação. Contudo, a mudança de mentalidade e adoção de novos posicionamentos, casando diretamente com os propósitos gerais, não podem ser descartadas e trazer essa noção para o dia a dia das pessoas com a assinatura digital é uma excelente oportunidade de interação”, finaliza Mencaci.

Nesse cenário, a Assine Bem se destaca, trazendo consigo a possibilidade de lidar com rubricas e documentos de qualquer parte do mundo com acesso à Internet, tudo realizado de forma 100% virtual. Dessa maneira, são descartados pontos de impacto no formato convencional e ainda contribui para a luta contra o desmatamento, pois diminui o uso de papelada e, consequentemente, os cortes de árvores. Além disso, não há a necessidade de envio por malote, portador e serviços de envio terceirizados. Isso também se relaciona com a causa, diminuindo a quantidade de combustível e poluição no ar causada pelos automóveis.

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