Tecnologia e sustentabilidade: destaques na construção civil

Tecnologia e sustentabilidade: destaques na construção civil

27/02/2023 | Carolina Amaral

De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), os níveis quantitativos de atividades e de contratados da indústria de construção alcançaram o maior nível para o primeiro quadrimestre em dez anos em 2022. A elevação da atividade fechou abril de 2022 em 50,1 pontos, mesmo apresentando um recuo de 1,2 pontos, em relação a março. Esse índice não alcançava a margem de 50 pontos nesse mês desde 2012, indicando um crescimento nas demandas. Isso demonstra uma elevação relevante na esfera, a qual, ligada a tecnologia e a sustentabilidade, demonstram se encontrar em um “boom” constante. 

 

A situação do mercado de construção civil no Brasil

Dados do Green Building Council Brasil (GBC Brasil) apontaram o setor de construção civil como um dos mais empenhados em implantar práticas ESG (Environmental, Social and Governance). Isso coloca o Brasil no quinto lugar do ranking mundial em números de projetos sustentáveis, contando com o aval da Leadership in Energy and Environmental Design (LEED). Ou seja, sistema o qual já fomentou a redução do uso de cerca de 40% de água, 35% das emissões de CO², 30% de energia e 65% dos resíduos de grandes reformas e novas construções.

Nesse cenário, é viável concluir também a quantidade de empregados do setor, com uma alta de 0,7 pontos em relação ao mês anterior, 50,7 pontos em abril. Esses números reforçam como o âmbito civil está em ascensão, por ser a maior evolução quantitativa de trabalhadores na área em décadas.

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) fechou 2022 com uma elevação de 10,9%, a segunda maior taxa desde 2014. Em relação ao ano anterior, quando ficou em 18,65%, houve recuo de 7,75 pontos percentuais. De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), isso tudo contribuiu para o resultado da taxa de dezembro, a qual apresentou variação de 0,08%, ficando 0,07 ponto porcentual abaixo da de novembro. Naquele mês, a alta de 0,15% foi o menor índice de 2022 e manteve a tendência de desaceleração no ano. 

Aliado à sustentabilidade, a tecnologia é também um pilar fundamental, dando base às práticas ESG e ajudando a consolidar uma nova forma de morar. “O cuidado com a natureza e o universo tech são pontos convergindo para um propósito único, ligado a melhorar a qualidade de vida das pessoas de forma ecológica. Essas duas questões, unidas, estão, cada vez mais, gerando menos lixo, reduzindo os impactos ambientais e o desperdício, redefinindo o futuro da construção civil e, consequentemente, oferecendo à sociedade opções de moradia indo além da estética”, comenta Carlos Mencaci, CEO da Assine Bem.

 

ESG: um tema em ascensão

O termo, vindo do inglês, refere-se a uma grande tendência e uma necessária resposta das corporações frente aos desafios da contemporaneidade. Como um todo, a sigla diz respeito à integração da geração de valor econômico aliado à preocupação com os temas ambientais, sociais e de governança corporativa, por parte das entidades. Na prática, é uma forma de mostrar responsabilidade e comprometimento com o ambiente onde atuam, seus consumidores, fornecedores, colaboradores e investidores.

Atualmente, é quase impossível não pensar nisso como diretriz ao planejar um empreendimento. “Dentro do ramo de moradia, por exemplo, há uma valorização maior aos projetos preocupados com os danos da poluição, até porque isso também é um diferencial relevante, tendo em vista como a população desenvolve esse olhar crítico sobre suas próprias vidas. Dessa maneira, morar em um condomínio com energia solar, luz natural e reuso da água é o sonho de vários indivíduos”, esclarece o especialista.

Muito ligada a esse movimento, a alta das moradas flexíveis também favorece a inserção de tais preocupações, de acordo com um levantamento realizado em 2020 pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), o qual aponta como 70% dos entrevistados não têm predileção por um imóvel fixo, 82% dos jovens brasileiros (entre 16 e 24 anos) preferem experimentar a opção adaptável, contra apenas 26% pensando em financiar a casa própria. 

Esse crescimento traz uma nova forma de viver, identificando uma característica visível nos sujeitos de hoje em dia: o desejo de ‘usar’ e não ‘ter’, enxergando algo como um serviço e, não necessariamente, um bem individual, próprio e necessário. “A tecnologia, então, também está presente, por agilizar processos de contratação e a própria gestão dos apartamentos e condomínios, podendo ser feitas de forma 100% digital”, acrescenta o executivo.

Nesse sentido, unir ferramentas inovadoras nas tarefas mostra-se como uma oportunidade significativamente interessante aos negócios, seja em termos de prática específica ou assuntos mais documentais e burocráticos. No segundo caso, uma parceira com a Assine Bem oferece inúmeras vantagens e facilidades.

 

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Com o objetivo de trazer mais mobilidade, rapidez e segurança a um estabelecimento, a Assine Bem atua com soluções de assinatura e resolução de questões ligadas a certificados, contratos e declarações. Tudo isso, de forma virtual, feita via Internet e proporcionando, assim, uma comodidade sem igual, por lidar com tais tópicos em qualquer hora e lugar do mundo, quando quiser. 

Por estar alinhada à LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais), a firma apresenta ainda mais seguridade, se colocada em comparação com o método tradicional. Isso, porque anula processos de envio por malote, envolvimento de serviços terceirizados de entrega, portador, ambiente físico para armazenar a papelada e riscos de extravio ou perda. Logo, a economia também se mostra significativa, seja ela de gastos, tempo, procedimentos ou insumos.

Na área de engenharia e edificação, por exemplo, são inúmeros registros, títulos, escrituras, credenciais e atestados envolvidos. “Com tantas informações e dados, cometer erros e dificultar ainda mais o seguimento são atitudes facilmente realizadas as quais, com o apoio tecnológico, transformam-se em algo simples”, finaliza o especialista.

 

Fonte: Carlos Mencaci, CEO da Assine Bem

Assunto: Tecnologia e sustentabilidade: destaques na construção civil