Quando chegam as férias, o principal pensamento das pessoas se volta para um lugar: onde irei visitar? Embora alguns não curtam tanto a ideia de conhecer novos ares, grande parcela da população aproveita essa folga prolongada para relaxar e viver novas aventuras. Seja acompanhado da família e amigos, ou até mesmo sozinho, essa é uma grande oportunidade de enriquecer o seu repertório sociocultural e marcar mais um local conhecido no mapa mundi. Tendo em vista a necessidade de se preparar antecipadamente para adquirir os melhores benefícios para essa deslocação, tanto os estudantes quanto os trabalhadores podem ficar ansiosos e confusos sobre quais as melhores escolhas a se fazer na hora de se organizar. Sendo assim, confira agora como a digitalização chegou para ajudar os trâmites das viagens.
A transformação digital no turismo
O mundo está em constantes transformações em inúmeros âmbitos. Quando falamos sobre evolução, é impossível não comentar sobre a tecnológica e seus constantes impactos no cotidiano dos indivíduos. O caminho adotado pela humanidade foi responsável por repensar diferentes formas de produzir e utilizar variados processos. Esse fenômeno foi responsável pela maioria das funcionalidades desfrutadas tanto no setor profissional quanto na vida pessoal de cada um. Assim sendo, o turismo foi afetado pelas excessivas demandas mercadológicas de desenvolvimento de práticas e ferramentas.
Dessa maneira, a pandemia intensificou ainda mais esse cenário de exigências pela personalização e praticidade. É evidente o impacto da Covid-19 nesse setor quando se leva em conta o isolamento social necessário para o controle do vírus. “As companhias aéreas, agências de viagens e hotéis sofreram um baque significativo a partir de março de 2020. Enquanto a vacinação populacional não andava, esse campo teve de reinventar as estratégias de sobrevivência no meio e superação dos prejuízos. Apesar desse ramo já estar conectado aos dispositivos eletrônicos há um tempo, eles tornaram-se o passaporte para manter a competitividade dos empreendimentos”, comenta Paula Sino, Gerente Comercial da Assine Bem.
De acordo com o estudo Indústria de Viagens no Brasil: comportamentos do consumidor on-line, realizado pela Comscore, 65,8% dos internautas brasileiros visitaram um site ou aplicativo relacionado a viagens em março de 2022. Esse levantamento coloca o país em sexto lugar no ranking global, estando em crescimento atrás de outras grandes nações, tais como: Canadá, Espanha, Estados Unidos, Itália e Reino Unido. Também foi constatado como a atividade na Internet desses consumidores aumentou e já está atingindo os níveis pré-pandemia. Ademais, o perfil desses usuários apontou como o interesse pelas redes sociais das companhias aéreas atinge 7,7% desse público, principalmente, entre aqueles acima dos 45 anos de idade.
Ainda sobre a análise, é possível observar o cruzamento de informações entre esse grupo de navegadores e o seu interesse por imóveis (real estate), finanças e serviços B2B. “Nessa análise, observamos como os consumidores do setor de turismo têm um forte interesse em serviços imobiliários, incluindo sites como ZAP Imóveis ou Viva Real. Contudo, devido às pressões inflacionárias, as dúvidas predominantes são sobre como esse público irá adaptar suas decisões de compra e como as marcas podem aproveitar o momento de retomada para desenvolver suas campanhas de marketing”, aponta Ingrid Veronesi, Diretora Sênior da Comscore para o Brasil.
A digitalização do mercado
A possibilidade de realizar pesquisas e compras independentemente da localização enchem os olhos de qualquer um. A partir da virtualização dos negócios, viabilizou-se um mar de opções para os clientes escolherem o tipo de atendimento de sua preferência. Atualmente, diversos ramos vislumbram a otimização de suas dinâmicas internas e externas. Seja qual for a área de atuação, é fundamental se apoiar nos artifícios disponíveis a fim de promover uma maior produtividade e negociação com parceiros da empresa. Logo, a inovação é a peça-chave para quem busca a gradual adaptação ao metaverso.
"Considerando esses aspectos desafiadores do setor, procuramos traçar um panorama interessante sobre o comportamento digital dos usuários. A análise de afinidades abre as portas para oportunidades incríveis para o setor de turismo, com a identificação de interesses e novos caminhos para ampliar o alcance da audiência. Dessa forma, os dados obtidos em nossa ferramenta e compilados nesse relatório podem indicar possíveis rotas para quem busca obter sucesso no setor”, acrescenta Ingrid.
Nesse contexto, é preciso estar preparado para o reaquecimento da hotelaria. Com a volta dos eventos e grandes encontros presenciais, a procura por tais serviços está promissoramente de volta. Desde o final de 2021, houve um boom de convenções, espetáculos, festivais, shows e festividades em geral. Essa conjuntura é propícia para o uso das ferramentas digitais, levando em consideração o seu uso excessivo e único nos últimos dois anos caracterizados pela permanência das pessoas em casa e privadas dessas vivências coletivas.
“Estamos em tempos de transição. A partir desse ponto, andar junto com as novidades não é somente uma opção como também um dever dos empreendedores preocupados com o futuro. Questões antes vistas como gastos, agora passam a ser investimentos. Focar no aprimoramento dos produtos é necessário para fornecer a melhor experiência para os colaboradores, clientes e parceiros. Por essa razão, os processos tradicionais estão sendo trocados pelos tecnológicos com o objetivo de fornecer agilidade, facilidade e velocidades para as companhias. Esse é o principal motivo pelo qual a assinatura digital está em alta no mercado”, finaliza Paula.
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