Nos últimos anos, nossas vidas passaram por grandes alterações. Novos hábitos surgiram e muitos deles vieram para ficar. Alguns, inclusive, já eram necessários há bastante tempo. Um exemplo disso é a digitalização dos serviços do cotidiano. Nesse aspecto, a tecnologia foi uma grande aliada e agilizou a nossa evolução. Dessa forma, o comércio eletrônico ganhou espaço e se tornou uma prática comum para a população.
O representação do e-commerce nos dias atuais
De acordo com um levantamento recente da SmartHint, o setor de Modas e Acessórios foi o mais procurado no e-commerce brasileiro durante os cinco primeiros meses de 2022, com mais de 683 mil pedidos registrados. Outros segmentos destacados pelo volume de procura foram os de Perfumaria e Cosméticos, com mais de 170 mil pedidos e o de Casa, Jardim e Decoração, com mais de 50 mil.
O estudo levou em conta mais de mil empresas e apontou também como, na comparação com o período pré-pandemia, o início de 2022 apresentou um aumento no faturamento das vendas on-line de 785%. Isso ratifica o crescimento exacerbado do digital nos últimos dois anos.
Quando é feita a separação por estado, São Paulo lidera com a maior quantidade de pedidos realizados no período, com cerca de 924 mil. O segundo lugar ficou com o Rio de Janeiro, com 331 mil, seguido de Santa Catarina, com 279 mil. “O Brasil estava muito atrasado no sentido da modernização de processos do cotidiano. Agora, as pessoas conhecem essas opções de serviços e preferem por conta da comodidade”, comenta a gerente comercial da Assine Bem, Paula Sino.
Esses indicadores refletem os novos consumidores. Eles experimentaram, gostaram e se adaptaram às compras virtuais. Antes da pandemia, muitos tinham medo de realizar essas operações, por conta do compartilhamento de dados pessoais ou desconfiança se realmente receberiam suas encomendas. Entretanto, o cenário de isolamento social mostrou a possibilidade de efetuar transações seguras.
Nesse sentido, diversas soluções ganharam espaço e se consolidaram no mercado por conta da praticidade, agilidade e conforto. Uma delas é a assinatura digital. Com esse recurso, os documentos são assinados em poucos cliques pelo celular, computador ou tablet. Afinal, são enviados por e-mail, SMS ou WhatsApp.
Dessa forma, acordos podem ser feitos com compradores ou fornecedores de qualquer localidade. Ou seja, o varejista expande o alcance da sua marca e também pode diminuir o seu custo, comprando produtos mais baratos em outras regiões sem se locomover e perder tempo com trânsito e reuniões.
Com essa alternativa, o empresário também possui proteção jurídica e resguarda a sua companhia, pois os arquivos são criptografados e salvos em Nuvem. Além disso, os envolvidos na relação podem acessá-los a qualquer momento, sob uma comprovação de identidade. Logo, evita-se o risco de extravio ou danificação de algo importante.
No entanto, é fundamental ter cuidado
Esse movimento de muitos indivíduos novos chegando no ambiente virtual se torna uma oportunidade para os criminosos atuarem. No primeiro trimestre de 2022, o Anti-Phishing Working Group - APWG observou 1.025.968 de ataques de phishing. Segundo a entidade, esse foi o pior trimestre já observado e a primeira marca acima de um milhão.
Além disso, no período, houve um crescimento de 7% no roubo de credenciais corporativas. Para o CEO da CLM, Francisco Camargo, com o home office, o perímetro de proteção se diluiu e as corporações devem implantar o modelo de risco centrado nos colaboradores.
Segundo o Proofpoint’s Annual Human Factor Report 2022, as tentativas de Smishing subiram mais de 100% nos Estados Unidos ao longo de 2021. No Reino Unido, a maioria das "iscas" foram sobre notificação de entrega. Os mal intencionados enviam mais de 100 mil ataques voltados a telefones por dia.
Como se sabe, esse tipo de vírus usa as mensagens de texto dos celulares como meio de coletar informações pessoais. “Os hackers sabem da fraqueza dos indivíduos, sendo o elo mais fraco da cibersegurança e por isso usam e abusam da engenharia social. Do outro lado, o aumento substancial de investidas contra organizações acontecem, em grande parte, pela falta de cuidado ou pelos maus hábitos dos funcionários”, destaca Camargo.
Conforme a pesquisa State of the Phish 2022, divulgada em fevereiro, muitos colaboradores têm comportamentos de risco e não seguem as melhores práticas de prevenção. Entre os entrevistados, 42% disseram ter feito algo perigoso, como clicar em um link malicioso, baixar malware ou expor seus dados. Ainda, 56% permitiam amigos e familiares usarem os aparelhos corporativos para jogar e assistir vídeos.
Os gerentes e executivos representam apenas 10% do total de usuários nas corporações, mas dão origem a 50% das situações mais graves. Cerca de 80% das instituições são atacadas, todos os meses, por uma conta de e-mail de um fornecedor comprometido. O treinamento em conscientização é essencial para a saúde dos negócios.
Entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2021, foram registrados mais de 20 milhões de envios de ransomware. Os cibercriminosos usam figuras populares como Justin Bieber e The Weeknd em suas armadilhas. Em outubro, enviaram mensagens prometendo acesso antecipado a episódios de séries ou a oportunidade de ser escalado para as próximas temporadas.
Em 2021, houve uma tendência crescente dos criminosos desenvolverem um relacionamento com as vítimas antes de iniciar um ataque. Geralmente, começam com uma mensagem benigna perguntando se o destinatário está disponível para fazer uma tarefa simples. Se a pessoa se envolver, o invasor pede dinheiro, vales-presente ou uma alteração em uma fatura. Em média, são 80 mil casos por mês.
Portanto, esteja sempre ligado nas questões de segurança para alcançar o sucesso. Dessa forma, seu negócio estará protegido e seus clientes priorizarão por ele. Afinal, todos buscam por boas experiências. Para conhecer mais sobre a Assine Bem, entre em contato conosco e ganhe 10 assinaturas digitais por mês, durante 60 dias. Esperamos por você!
