Ferramentas digitais potencializam a retenção de talentos

Ferramentas digitais potencializam a retenção de talentos

14/02/2022 | Giovanna Cavalli

Gerar valor, em vez de apenas entregar atividades concluídas, robotizar rotinas operacionais longas, confiar nas ferramentas entendendo-as como aliadas e não ameaças, são alguns fatores a serem compreendidos na revolução digital. Isso faz muita diferença no processo de retenção de talentos. Entenda melhor sobre o assunto.

A necessidade de um propósito de marca 

Passados quase dois anos, conforme os gestores olham para o pós-pandemia, estão revendo suas prioridades de acordo com as mudanças da sociedade. “Nunca, a busca por um propósito fez tanto sentido”, diz o CEO da Rocketmat, Tiago Machado.
 
O número de desempregados aumentou durante a Covid-19, chegando a mais de 15 milhões, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O fenômeno ficou conhecido globalmente como “the great resignation” – ou “a grande renúncia” – e vem sendo sentido em outros países, impactando os resultados das empresas. “Há sempre um custo envolvido na reposição, no tempo da vaga aberta, treinamentos e desligamentos, sem contar o impacto de tudo isso nas entregas”, continua o dirigente.
 
São vários motivos para esse grande volume de pessoas fora das corporações e um deles é o propósito profissional. “Hoje em dia, os seres humanos não trabalham mais pela necessidade somente, mas pela satisfação pessoal na atividade. Por isso, muitos estão buscando carreiras as quais sentem paixão. Isso é um fator positivo, pois ao fazer algo com vontade, o rendimento é maior e com mais qualidade”, afirma a gerente comercial da Assine Bem, Paula Sino.

No Brasil, por exemplo, segundo pesquisa do LinkedIn, feita em dezembro de 2021, cerca de 49% (praticamente a metade) dos respondentes pretendem mudar de trabalho em 2022. Entre os jovens de 16 a 24 anos, a porcentagem é ainda maior: 61%. Entre os principais motivos elencados está o desejo de maior equilíbrio entre a vida laboral e individual.

Como a tecnologia pode ajudar?

Nesse sentido, as soluções rápidas adotadas pelas companhias, fracassam. “Estão aumentando o pagamento ou vantagens financeiras, como oferecer bônus, sem fazer nenhum esforço para fortalecer os laços relacionais do time”, exemplifica Machado.
 
Para ele, pagar bem continua primordial, mas atualmente os candidatos procuram por aspectos humanos nas marcas. “Muitos estão esgotados emocionalmente e outros de luto. Com isso, querem um senso de pertencimento renovado e revisado em seu ofício”, complementa o CEO.
 
Por esse motivo, algumas entidades têm usado a inovação para ir na contramão desse cenário. “A utilização de ferramentas de análises de dados, por exemplo, ajuda os empregadores a entender as razões de um funcionário prosperar em determinada função e a identificar aspirantes com base em critérios específicos como persuasão e construção de relacionamentos”, expõe o executivo.
 
A high tech impacta na melhoria da instituição e no envolvimento dos cooperadores. “O uso de informações no rastreamento de jornada permite entender o quão feliz uma equipe está. Tais avanços e a transformação digital estão oferecendo aos líderes, oportunidades para enfrentar algumas das iniciativas mais desafiadoras e importantes: desenvolver a cultura e manter o engajamento”, finaliza Machado.

Ademais, como falamos, essa digitalização é um caminho para reduzir gastos e diminuir impactos ambientais. “Afinal, o auxílio tecnológico é capaz de poupar os recursos naturais. Por trás disso, existe uma alteração de hábitos, quebra de paradigmas, rotinas, etc. Ou seja, é uma revolução muito mais complexa de dentro para fora”, conclui Paula. 

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