Salvar em nuvem: saiba mais sobre essa tecnologia

Salvar em nuvem: saiba mais sobre essa tecnologia

11/01/2022 | Rodrigo Barreto

O mundo está em constante evolução e a ciência sempre em busca de novidades para facilitar a vida da sociedade. Assim como a chegada do computador impactou todo o mercado de trabalho com a troca da máquina de escrever, o armazenamento de dados em Cloud Computing começa a se consolidar como nova revolução empresarial. Agora, com a popularização do home office, essa tecnologia ganha mais relevância.

O cloud computing

Esse recurso, também chamado de nuvem, tem a função de armazenamento de conteúdo na web. Ele já está presente na vida de muitos há um bom tempo, como nos sistemas de celulares, GPS e softwares de serviço como Netflix e WhatsApp. A cada dia, o cenário vai ficando mais claro: grandes empresas como a TV Globo, Ferrari e a TIM já anunciaram a transição de todos os seus sistemas para esse ambiente na Internet. 

Recentemente, a gigante da computação Microsoft avisou: a próxima versão do Windows será distribuída por streaming para qualquer dispositivo com uma tela. Ao contrário de todas as versões, não será instalado na máquina, ocupando memória. “É uma tendência no mundo digital. Só traz benefícios e proporciona segurança para os usuários”, comenta a gerente comercial da Assine Bem, Paula Sino.

Há alguns anos, eram usados HDs externos, pen-drives ou CDs para armazenar as informações. Agora, elas ficam “flutuando” em um ambiente abstrato. O impacto será muito mais profundo e é preciso começar a discutir o assunto de maneira mais próxima da linguagem da população.

Essa modernidade não é mais uma escolha e passou a ser necessidade, tanto financeira quanto tecnológica. Quem não se atualiza fica fora do mercado. “As corporações devem estar por dentro das novidades para não se tornarem ultrapassadas. A pandemia acelerou a transformação digital e muitas pessoas passaram a enxergar como podem ter benefícios aderindo a essas práticas”, ressalta Paula.

A assinatura digital é um exemplo de aplicação. Com ela, todos os acordos são feitos pelo celular, computador ou tablet. Afinal, são enviados por e-mail, SMS ou WhatsApp. Além disso, são criptografados. Assim, o cliente tem a garantia de proteção, praticidade e conforto. Evitando o deslocamento, contato físico e uso de papel.

Com a nuvem privada, a organização não compartilha seus dados com mais ninguém, desde a porta de entrada. Além disso, quem contrata esse tipo de serviço fica em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais - LGPD. “Esse é um fator fundamental. Quem descumpre a legislação está sujeito a multas milionárias”, destaca a gerente comercial.

A importância da seguranças de dados

Agora, com o mundo vendo a possibilidade da volta à normalidade, muitas companhias estão optando pelo sistema híbrido de trabalho (parte presencial, parte remoto), pois viram uma redução de custos vantajosa com a não locação e manutenção de escritório físico. 

Dessa forma, cresce a necessidade de utilizar plataformas seguras. Os colaboradores revezam entre aparelhos pessoais e corporativos, aumentando o risco de ataques. Essa deve ser uma preocupação dos gestores para resguardar seus empreendimentos.

Atualmente, um vazamento de cadastros ou uma invasão a eles, pode custar muito dinheiro. Toda a estratégia de uma corporação é baseada nesses elementos. Sendo assim, criminosos tentam acessar sistemas vulneráveis para fazer uma espécie de sequestro de dados e solicitar um pagamento para realizarem a devolução.

Em outubro de 2021, invasores derrubaram o sistema das lojas Renner por quase 24 horas, paralisando as vendas on-line. Porém, de acordo com um comunicado divulgado pela companhia, nada foi perdido, graças aos esquemas de proteção e segurança digital. O mesmo aconteceu com o aplicativo ConecteSUS, afetando milhões de brasileiros preocupados com a vacinação da Covid-19. “Os rígidos mecanismos continuarão a ser desenvolvidos para estabelecer cada vez mais, protocolos para impedir acontecimentos como esse”, finaliza a especialista.

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