Por muito tempo, previu-se a redução do uso de papel por causa da revolução eletrônica. Com a pandemia e o aumento das compras on-line, de acordo com a Associação Brasileira de Embalagens em Papel (Empapel), o mercado de papelão ondulado, estima o crescimento anual de 8,8%. Isso também foi notado no segmento de tissue, voltado para produtos de higiene pessoal. Entretanto, mesmo com a queda na demanda na utilização direcionada para imprimir e escrever, os números continuam alarmantes. Você sabe como ajudar a reverter esse quadro?
O desgaste da natureza
De acordo com dados do relatório MapBiomas Alerta, em 2020, em média, foram registrados 37,95 quilômetros quadrados de áreas desmatadas, só no Brasil. Isso é equivalente a 24 árvores derrubadas por segundo durante um ano. Apesar dos 7,6 milhões de hectares de eucalipto plantados para o reflorestamento, como mostra a pesquisa Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS 2019), ainda assim, pode trazer grandes prejuízos.
Essa espécie é utilizada para a prática da monocultura, a fim de adquirir matéria prima para a produção de celulose e carvão vegetal, bem como para a exploração da madeira e utilização como lenha. Porém, as consequências para o bioma do local de plantio são diversas. Tais como: degradação do solo, ressecamento de fontes hídricas (como aconteceu com mais de 130 córregos no norte do estado do Espírito Santo), diminuição da flora e fauna, gerando, dessa forma, os desertos verdes.
Além disso, para se ter uma ideia, segundo dados da Revista Galileu, para produzir uma tonelada de papel, são necessárias 11 árvores. Parece pouco, mas considerando o consumo médio do brasileiro, de 44kg, é correspondente a meia árvore por pessoa em um ano. Outro ponto importante está relacionado à utilização de água: cada A4 demanda dez litros.
Gastos empresariais ocultos
Em uma estimativa feita pela Tufts University, em Massachusetts, EUA, e pela Forest Ethics, em um escritório, cada funcionário utiliza uma folha a cada 12 minutos. Para o orçamento de uma companhia, parece ser uma quantidade irrelevante, mas quando aplicados os custos relacionados, pode sair caro. Tudo isso equivale a 3% do lucro e 50% do desperdício de uma empresa, conforme mostra o estudo da Gartner Inc.
Paula Sino, gerente comercial da Assine Bem, acrescenta: “vivemos cada vez mais no modo automático e nem sempre enxergamos as despesas por trás das atitudes mais simples. Por exemplo, em um termo de compromisso de estágio, são quatro partes envolvidas: o estagiário, a concedente, a instituição de ensino e o agente de integração. Imagine o tamanho da economia de recursos naturais e financeiros ao digitalizar um processo como esse. Nesse sentido, a tecnologia veio para ajudar”.
A preocupação das novas gerações com o meio ambiente
Além disso, as novas Gerações, principalmente a Z, valorizam a responsabilidade sócioambiental. Conforme o aumento do poder de compra e a forte influência nos gastos familiares, esse grupo, por meio das redes sociais, tende a transformar as maneiras como as companhias fazem negócios.
De acordo com os resultados de uma pesquisa feita pela DoSomething Strategic, 75% desses jovens adquirem produtos de marcas apoiadoras de causas comuns. Da mesma forma, 65% deles deixaram de comprar de quem não possui os mesmos valores.
Para Paula, “a velocidade da informação está intrínseca ao uso da Internet e, por sua vez, tem uma ligação direta com essa parte da população. Um bom exemplo disso foi a ‘Greve Mundial Pelo Clima’, inspirados pela ativista Greta Thunberg, milhões de pessoas dirigiram-se às ruas, em 2019, em prol de medidas contra as mudanças climáticas. Ou seja, quem ainda não tem a sustentabilidade como pilar, corre riscos de ficar para trás”.
A assinatura digital como aliada
De fato: é difícil mudar hábitos e padrões do dia para a noite. Entretanto, a digitalização de processos pode facilitar certas áreas, como a de recursos humanos ou o setor de contratos de uma instituição de ensino. “As atividades diárias, principalmente voltadas para o trabalho, estão cada vez mais virtuais. É fácil observar isso com o crescimento do home office, pois a distância física deixou de ser uma barreira”, pondera a gerente.
Segundo Paula, “ao adotar o sistema de assinatura digital, por exemplo, haverá a redução com os custos de armazenamento, cópia, tinta, arquivamento, manutenção, postagem etc”. Isso porque tudo é feito por uma única plataforma, totalmente on-line. “Na Assine Bem, um disparo pode ser feito para mais de uma pessoa, sendo assim, não é necessário imprimir diversas vezes para cada um ter o documento em mãos. Muito pelo contrário: é possível realizar o download no celular ou computador”, complementa a gerente.
Além disso, é considerada mais segura, comparada à forma analógica, pois cada registro possui um número único de identificação. Ademais, utiliza um QR code, capta o IP dos assinantes, valida as informações de cada um e possibilita a inserção da rubrica. Por ser um arquivo criptografado, apenas quem está participando tem acesso. Por fim, a ação tem validade jurídica, prevista na MP 2.200-2/2001 e está amparada no artigo 10, § 2º.
Ou seja, essa é uma forma de colaborar com a natureza, garantir a segurança, proporcionar a flexibilização para clientes e setores e diminuir desperdícios. Portanto, teste grátis por dois meses e surpreenda-se!
