A validação de contratos digitalmente já é uma realidade, superando o status de “tendência”. Afinal, corporações de todo o mundo têm aderido à solução para facilitar negociações e eliminar recursos desnecessários na gestão. Porém, surge uma dúvida: todos os segmentos estão aptos a utilizar essa invenção?
Tirando a dúvida
Para a gerente comercial da Assine Bem, Paula Sino, a resposta é animadora. “Instituições de todos os setores e tamanhos conseguem utilizar a assinatura digital. Isso porque o processo é muito versátil e pode ser implementado tanto em ordens de serviço, quanto em formulários de admissão, contratos de licenciamento e etc.”, explica.
Como é garantida a autenticidade?
Assim, todo papel impresso solicitando uma validação carimbada pode ser trazido para o formato virtual. “A autenticação confirma os dados pessoais, como RG, CPF, e-mail e celular do signatário e solicita o envio de uma selfie ao lado de um documento oficial. Depois, é requerida uma imagem com frente e verso dessa mesma certificação de identidade”, diz.
A seguir, uma equipe preparada analisa os dados recebidos. “Estando em concordância, o arquivo é validado. Esse procedimento já é comum para abertura de contas em bancos digitais, por exemplo. Isso traz ainda mais segurança para a tramitação”, garante Paula.
Mudanças no mundo
Mesmo com essa possibilidade de eliminar burocracias e gastos extras, de acordo com um estudo promovido pela AIIM (Association for Information and Image Management), cerca de 40% dos empreendimentos têm todos os seus arquivos em papel. Uma das causas apontadas no estudo foi o desconhecimento sobre as opções disponíveis para reverter a situação.
Para a gerente, a sociedade está em constante atualização. “Pedimos caronas por aplicativos, abrimos contas pelo celular, compramos pela Internet… Cada vez menos, a papelada física está presente nas novas transações. Além de ser um processo arcaico, também esbarra na questão sustentável”, conclui.
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